A Nova Direção proposta aqui é uma retomada de rumos já tomados pela Igreja. resgatar valores antigos, mas sem perder o contato com a realidade atual. A mensagem de Jesus continuará relevante, mesmo que seque a erva e murche a flor.
Tudo o que vem dele, é permanente.
O amor de Cristo por nós, sua Palavra, suas promessas e sua posição única no topo do universo, continuam sendo as mesmas, aconteça o que acontecer na base. Se for preciso, vamos mudar o rumo e voltar atrás, para bem longe da cauda.
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sábado, 22 de abril de 2017

A Revelação

Há um tipo de revelação, que a Teologia chama de indireta, cujo objetivo é convidar, . É incompleta e o próprio nome dado ao monumento que fizeram em Atenas (Ar 17), para representar sua compreensão de Deus, mostra que é um Deus desconhecido, não experimentado, não tocado e não totalmente desvendado.

O pecado entranhado na natureza humana ofusca a visão de Deus e de nós mesmos e confunde a nossa capacidade de interpretação. Para sanar possíveis erros de interpretação deste mensageiro silencioso, que é a natureza, precisamos de revelações extras do próprio Deus e não de fontes humanas. Que tipo de compreensão uma fonte apodrecida pode fornecer?

A cura, a árvore, os penhasco, as nuvens e o mar são seres impessoalidade e mesmo se fossem, não podem ser ouvidos como se ouvíssemos a Deus,. São capazes, apenas, de dar alguns toques dele, e de mabifestar algumas das qualidades de seu. A Bíblia é uma fonte de palavras claras e objetivas inspiradas pelo próprio Deus.

Some-se a isso o fato de haver seres interessados em usar a criação para redirecionar nossa compreensão de Deus. Na realidade, eles alteram a percepção de sua mensagem, proveitando-se do fato de sermos seres decaídos, condição essa, que nós escolhemos adotar. Optamos adotar um estilo de vida alternativo oferecido pelo Diabo. Foi assim que nos tornamos seres independentes e não dependentes.

Nos vemos como deuses capazes de conduzir sua própria percepção de Deus, de produzir a nossa própria Biblia e de falar sobre Deus, dizendo para ele o que achamos que ele deve ser. Soberbamente nos consideramos seres inerrantes, e completamos o que achamos que falta à revelação incompleta embutida na natureza. Extraímos valores, gostaríamos de embutir e gostamos.

- A revelação está em nós ou na natureza?
- Somos a balança capaz de pesar o seu valor?
- Deus cabe na nossa mente mortal?

A natureza é um ser impessoal, mas lhe outorgamos o estatus da pessoalidade.

Deus nos presenteou a revelação direta de si mesmo, a Bíblia e a interpretação de si mesmo. Ele sabia, que tentaríamos ser aquilo que a serpente lhe ofereceu no Éden: sereis como Deus.
Ser como Deus é tudo o que o diabo pode nos dar, pois ser como Deus não é ser Deus. Uma ilusão, apenas, uma meta não atingivel e um estatus não alcançável.

Corremos atrás disso até hoje. O inferno que construiremos será a compreensão tardia de que buscamos algo que não existe. Já pensou o que significa passar a eternidade correndo atrás daquilo que sabemos ser inalcançável?
Leia a Bíblia!

Ubirajara Crespo

#BibliadoGuerreiro

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Prazo de validade esgotado.

Ap 22.18: "Eu, a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro, testifico: Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro". 

Este texto encerra o prazo de garantia da Palavra profética. A partir disto ficou valendo o julgamento proposto por Paulo: "Tratando-se de profetas, falem apenas dois ou três, e os outros julguem" (1Co 14.29). Devemos admitir, porém, que a nossa capacidade de julgar corretamente é limitada.

João afirma categoricamente que tudo o que precisamos saber sobre a sequência profética dos acontecimentos já foi revelado. Previsões que acrescentam algo ao que já foi dito produzirão decisões contrárias, induzindo o grupo a lutar para desviar o rumo da história, tentando forçar o cumprimento da profecia.

Lúcifer almeja tomar a história em suas mãos e mudar o malfacejo final previsto para ele no Apocalipse. Sob a capa de "dons proféticos" escondem-se planos de resistência a implantação do Reino de Deus.

Uma profecia falsa traz consequências funestas para o profeta e para aqueles que apostaram sua vida no seu cumprimento. O falso profeta cria falsas expectativas, alimenta ilusões e a médio prazo nos fazem duvidar da eficácia e da necessidade deste dom.

Mudanças de rumo precisam de base bíblica e não de surtos proféticos. Como já foi dito, Paulo exorta aos que ouvem uma profecia a julgar o seu teor, ao invés de acatá-la sem resistência (1Co 14). Lembre-se, não há nada a acrescentar na história passada porque ela já aconteceu, quanto ao futuro, seu rumo final já foi determinado por Deus, não há como evitá-lo. As Trombetas, a besta, o Lago de Fogo e o Juízo final encabeçam a lista das ocorrências inevitáveis. 

Eventos periféricos, não previstos na Bíblia, colaborarão para manter o rumo da história, mas não podemos conceder aos seus prognosticadores o mesmo peso que damos à Bíblia. A bem da verdade tem mais bola fora do que gol, mas apesar disto os acertos são supervalorizados e as pixotadas justificadas. Ler a Bíblia é mais trabalhoso do que acreditar em palpites, mas é bem mais seguro.

Profetas que apontam para a direção errada visam nos colocar na contramão dos propósitos de Deus.

Aplicação: Sempre que ouvir uma suposta revelação, veja onde ela se encaixa ao que foi revelado nas Escrituras.

Ubirajara Crespo