A Nova Direção proposta aqui é uma retomada de rumos já tomados pela Igreja. resgatar valores antigos, mas sem perder o contato com a realidade atual. A mensagem de Jesus continuará relevante, mesmo que seque a erva e murche a flor.
Tudo o que vem dele, é permanente.
O amor de Cristo por nós, sua Palavra, suas promessas e sua posição única no topo do universo, continuam sendo as mesmas, aconteça o que acontecer na base. Se for preciso, vamos mudar o rumo e voltar atrás, para bem longe da cauda.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

VICIADO SOBE NO PÚLPITO

O luxo, a pompa e o dinheiro encantam e arregalam os olhos, mas na paralela corre um tipo de gente que se deixa encantar pela música de outras flautas. Entre estes estão os caçadores de aplausos, de glória e de fama. Para alcançar o seu tesouro estão dispostos a realizar grandes esforços, mesmo que inclua a privação e o martírio.

O elogio e o aplauso funcionam como entorpecentes e alucinógenos. Estimulam o organismo a liberar grandes quantidades de adrenalina, endorfinas e outras substâncias capazes de proporcionar um grande prazer.

A necessidade de público e de aplausos se torna um vício que clama por doses cada vez maiores. Seu equilíbrio emocional fica dependente da secreção e do consumo de substâncias que o corpo estimulado fabrica. Para alcançar estes estímulos é necessário aprimorar a arte e destreza que atraem mais gente, mais admiração e mais aplauso.

Palcos religiosos ou não, estão repletos de gente viciada neste tipo de droga. Entre os aplauso/dependentes, destacam-se alguns artistas, drags, esportistas, homossexuais, políticos, cantores, pregadores, bandas e dirigentes de louvor. Estes são o prato preferido desta casta demoníaca.

A receita do show inclui pouco pano, muita purpurina, gestos extravagantes e doses cavalares de efeitos luminosos. Em ambientes religiosos destacam-se paletós detonadores, sopros ungidos,  gritos histéricos, cai...cai, pula...pula e rola...rola. Tudo aditivado por amuletos Gospel, desfiles de anjos e/ou demônios e descrições confusas de visões esquisitas e luminosas.

Paulo não se destacou pela necessidade de constranger platéias a este ponto, pois a sua especialidade não era o palco. Durante um de seus discursos houve quem dormisse, caísse e morresse (Atos 20.9). Preferia se misturar com as pessoas na rua, e fazia questão de ser apenas um transeunte. 

Para deixar isto bem claro, disse o seguinte: "... jamais andamos buscando glória de homens, nem de vós, nem de outros" (Tm 2.6).

Disto tudo sobrou apenas uma pergunta aparentemente irrespondível: Onde está a árvore que fabrica este tipo de fruta?

Ubirajara Crespo

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