Mt 5.29: Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não seja todo o teu corpo lançado no inferno. E, se a tua mão direita te faz tropeçar, corta-a e lança-a de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não vá todo o teu corpo para o inferno.
Soluções radicais doem, mas curam. Relevar é mais fácil do que resolver dilemas morais. Justificativas anestesiam a consciência e fazem com que o delito pareça menos grave. A sensibilidade moral nos capacita, a saber, se escolhemos fazer o bem ou o mal. Justificativas, compensações e anestesias litúrgicas danificam a consciência e prejudicam o seu funcionamento, tornando-nos menos humanos.
Impossível evitar quedas, com tantos portais escancarados existentes em nossos corpos. Neles se multiplicam oportunidades para tropeços, quedas e laços. A visão, a audição, o tato, o olfato e o paladar sensibilizados pelos instintos, nos tornam alvos expostos aos ataques de quem ruge ao nosso redor procurando nos devorar.
A soberba, o apetite sexual, a inveja, o egoísmo, o ressentimento, a ira e a ambição recebem combustível em forma de tentação. Somos altamente inflamáveis.
As trincheiras cavadas com material fornecido pela religiosidade institucional, provaram ser ineficazes. São apenas compensações e anestesias litúrgicas passageiras. Para a boca que amaldiçoa a animação da Gospel music. Para a mão que acusa, sugere que sejam levantadas. Lábios venenosos devem falar aleluias. Para os entristecidos, a unção do riso. Aos fracassados oferece o karaokês bem elaborados.
Sensações criadas por esta religiosidade emocional evaporam logo depois da primeira fechada recebida no caminho de casa. O seu tempo de garantia é curto, dura até acabar. Geralmente tudo acaba no amém final.
O que o texto de Mateus manda fazer com membros do nosso corpo que nos fazem pecar, é arrancar e jogar fora. Esta cirurgia não parece levar em conta o uso de nenhum tipo de anestesia, a menos que seja induzida por um gancho de direita no queixo. O mal tem de sair na marra. O importante não é aliviar a dor, mas eliminar a causa, que geralmente é o pecado.
O que vai determinar o tamanho da dor será o tamanho do problema que nós mesmos criamos. Cá entre nós, o pecado é tão gostoso e envolvente, que deixá-lo mais parece uma amputação sem anestesia.
É como fechar a boca para os gordinhos, demolir o boteco do pinguço e tocar fogo nos Shoppings frequentados pelos consumistas.
Cruel!!! Muito Cruel!!!!
Nestas horas não tem lugar para TI! TI! TI! nem NHÉ! NHÉ! NHÉ!
Tentativas de libertação que não envolvam amputação produzem apenas uma cura exterior. Verniz em casca grossa não mata cupim. O mal está enraizado em camadas mais profundas do ser. É preciso disposição para atitudes extremas, e passar pelos agonizantes momentos da crise de abstinência.
Quer uma palavra de incentivo? Pois então segura esta: Ou decepa a intriga enraizada na língua, a maldade do olhar, a mão boba ou então passa a eternidade fritando este cardápio em molho de verme e enxofre regado com choro e ranger de dentes.
Ubirajara Crespo
Impossível evitar quedas, com tantos portais escancarados existentes em nossos corpos. Neles se multiplicam oportunidades para tropeços, quedas e laços. A visão, a audição, o tato, o olfato e o paladar sensibilizados pelos instintos, nos tornam alvos expostos aos ataques de quem ruge ao nosso redor procurando nos devorar.
A soberba, o apetite sexual, a inveja, o egoísmo, o ressentimento, a ira e a ambição recebem combustível em forma de tentação. Somos altamente inflamáveis.
As trincheiras cavadas com material fornecido pela religiosidade institucional, provaram ser ineficazes. São apenas compensações e anestesias litúrgicas passageiras. Para a boca que amaldiçoa a animação da Gospel music. Para a mão que acusa, sugere que sejam levantadas. Lábios venenosos devem falar aleluias. Para os entristecidos, a unção do riso. Aos fracassados oferece o karaokês bem elaborados.
Sensações criadas por esta religiosidade emocional evaporam logo depois da primeira fechada recebida no caminho de casa. O seu tempo de garantia é curto, dura até acabar. Geralmente tudo acaba no amém final.
O que o texto de Mateus manda fazer com membros do nosso corpo que nos fazem pecar, é arrancar e jogar fora. Esta cirurgia não parece levar em conta o uso de nenhum tipo de anestesia, a menos que seja induzida por um gancho de direita no queixo. O mal tem de sair na marra. O importante não é aliviar a dor, mas eliminar a causa, que geralmente é o pecado.
O que vai determinar o tamanho da dor será o tamanho do problema que nós mesmos criamos. Cá entre nós, o pecado é tão gostoso e envolvente, que deixá-lo mais parece uma amputação sem anestesia.
É como fechar a boca para os gordinhos, demolir o boteco do pinguço e tocar fogo nos Shoppings frequentados pelos consumistas.
Cruel!!! Muito Cruel!!!!
Nestas horas não tem lugar para TI! TI! TI! nem NHÉ! NHÉ! NHÉ!
Tentativas de libertação que não envolvam amputação produzem apenas uma cura exterior. Verniz em casca grossa não mata cupim. O mal está enraizado em camadas mais profundas do ser. É preciso disposição para atitudes extremas, e passar pelos agonizantes momentos da crise de abstinência.
Quer uma palavra de incentivo? Pois então segura esta: Ou decepa a intriga enraizada na língua, a maldade do olhar, a mão boba ou então passa a eternidade fritando este cardápio em molho de verme e enxofre regado com choro e ranger de dentes.
Ubirajara Crespo
Ótimo texto...
ResponderExcluirO que se aprende hoje nos sermões,debates,e foruns,são figuras literárias de açucar no leite.São disciplinas entregues a menininhos na fé,que tem medo de agulhas e por este motivo não querem o remédio.Enfim, toda a bíblia é apta a ensinar, e exortar.Que o amor do SR nos alcance no mais profundo ponto de nossas almas, para que sejamos confrontados, e extirpado todo o veneno em nós, sejamos curados para louvor da glória do Senhor.
Concordo com você, "estou por aqui", de tanto me servirem água com açúcar.
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