A Nova Direção proposta aqui é uma retomada de rumos já tomados pela Igreja. resgatar valores antigos, mas sem perder o contato com a realidade atual. A mensagem de Jesus continuará relevante, mesmo que seque a erva e murche a flor.
Tudo o que vem dele, é permanente.
O amor de Cristo por nós, sua Palavra, suas promessas e sua posição única no topo do universo, continuam sendo as mesmas, aconteça o que acontecer na base. Se for preciso, vamos mudar o rumo e voltar atrás, para bem longe da cauda.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

DISCRIMINAÇÃO RELIGIOSA TEM MÃO ÚNICA?

Lei contra intolerância religiosa faz primeiras vítimas no Brasil
Pastor e rapaz evangélico negro são presos por “intolerância” às religiões afro-brasileiras.
Caso inédito de prisão atiça adeptos do candomblé e umbanda a pedir ações da ONU contra evangélicos do Brasil

Julio Severo

Um pastor no Rio de Janeiro foi preso sob acusação de discriminação contra a umbanda e contra o candomblé. A prisão temporária foi decretada pela 20ª Vara Criminal do Rio por incitação ao crime de intolerância religiosa, com base no artigo 20, da Lei Caó — que torna o crime de discriminação religiosa inafiançável e imprescritível. Ele foi preso juntamente com um membro de sua igreja, o jovem negro Afonso Henrique Alves Lobato, de 25 anos.

A prisão foi feita por ordem da delegada Hellen Rosemberg, que mandou cercar a Igreja Geração de Jesus Cristo durante a realização de um culto. Quando o culto terminou, os dois evangélicos foram presos.

Segundo a imprensa, o Pr. Tupirani da Hora Lores, de 43 anos, e Lobato são acusados de incitar o preconceito contra as religiões afro-brasileiras e de atacar publicamente a polícia e as Forças Armadas. A prisão foi efetuada com base em vídeo que Afonso postou na internet, onde de acordo com a imprensa ele faz afirmações como “centro espírita é lugar de invocação do diabo”; “todo pai de santo é homossexual”; “a Bíblia diz que (...) a adoração por imagens e esculturas é abominação, então eu repudio aquelas imagens também”.

“Todo centro espírita é lugar de invocação do Diabo”, diz Lobato no vídeo. Além disso, ele faz comentários sobre a polícia: “Aqueles policiais militares ignorantes pensam que são autoridade, mas para a igreja não são autoridade”.

Em entrevista ao jornal EXTRA, do grupo Globo, Tupirani declarou que sabia do vídeo elaborado pelo membro de sua igreja. Mas ele não quis interferir na divulgação do vídeo. Pelo contrário, o pastor defendeu Afonso Henrique dizendo que o jovem tinha o direito de se expressar livremente. Mais tarde, segundo a imprensa, a polícia descobriu que Tupirani também havia divulgado na internet um vídeo em que ele declara que não reconhece as leis humanas, mas só a Bíblia.

“Eu não respeito satanismo; se alguns vão chamar isso de religião, é problema deles”, diz ele no vídeo.

— Esse tipo de atitude é um risco à democracia — disse o pai-de-santo Ivanir dos Santos, membro da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR).

O delegado Henrique Pessoa, representante da Polícia Civil na CCIR, diz que as imagens obtidas na internet foram importantes no inquérito. “Eles produziram provas contra si mesmos. Sem isso, seria muito mais difícil provar a incitação ao crime”, diz. “Foi uma vitória, porque em geral o incitador fica isento de qualquer punição”.

O delegado foi comunicado da existência do vídeo, que agora é a principal base da acusação, pela CCIR, composta também por adeptos do candomblé e da umbanda.

— A prisão dos dois acusados visa a garantir a ordem pública. Esses dois indivíduos estavam usando a internet para difundir suas idéias nefastas e incentivar a violência e a intolerância religiosa — disse o promotor Márcio José Nobre.

O pai-de-santo Caio de Omulu, que diz que “os mais atingidos pela intolerância religiosa têm sido os umbandistas e as religiões afro-brasileiras”, elogiou a atuação da CCIR e parabenizou os pais-de-santo Etiene Sales e José Carlos Godinho, que são membros atuantes da CCIR.

Veja filme da mensagem do pastor acusado de discriminação: http://www.youtube.com/watch?v=QKwjd096b80

RESUMO:
A Constituição brasileira garante liberdade de expressão. Por isso, seria justo prender o pastor e o jovem negro, e deixar de fora os que defendem o aborto e o homossexualismo?Enquanto o caso de um pastor assassinado por um pai-de-santo incorporado clama por justiça, governo e mídia se aliam para sacralizar e proteger as próprias fontes do mal,
aprovando leis ameaçadoras debaixo do nariz de deputados evangélicos.
Em 20 de dezembro de 2008, foi assassinado no Rio Grande do Sul o Pr. Francisco de Paula Cunha de Miranda, de 47 anos. O pastor, que era negro (e não pode, nem depois de sua morte, ser acusado de “racismo”), estava no 33º dia de jejum de uma campanha de oração quando o pai-de-santo Júlio César Bonato, sob possessão da entidade “cultural” exu caveira, saiu do terreiro em pleno ritual para ir até o pastor.
O pai-de-santo voltou a seu ritual com sua faca ritualística ensangüentada. O pastor e o jovem negro imprudentes devem ser presos por desrespeito às religiões afros? O que deve ocorrer então aos que desrespeitam o Cristianismo?
Neste caso, a discriminaçao religiosa tem uma só mão. Mas falar contra religião é discriminação ou o uso de liberade de expressão. Vamos então fazer BO e prender a todos aqueles que falam contra os evangélicos?
Enquanto o governo avança agressivamente, por meio de leis anti-discriminação, na proteção e sacralização das práticas e entidades espirituais das religiões afro-brasileiras, políticos evangélicos aliados de Lula como Marcelo Crivella e Manoel Ferreira afirmam, como eu mesmo os ouvi dizendo pessoalmente, que vão trabalhar para aprovar todas as leis anti-discriminação. O inferno lhes agradece!

CONCLUSÃO

Depois de ver o vídeo postado pelos irmãos afetados pela notícia, entendí que as declarações feitas poderiam ser mais respeitosas, mas sem faltar com a verdade. Ainda valem as declarações bíblicas de que devemos pagar o mal com o bem e não o insulto com outro insulto. Se o tom apresentado no vídeo foi o mesmo apresentado diante dos policiais, realmente algum tipo de retratação deve ser feito. Podemos falar a verdade, e até devemos, mas sempre em amor.

A questão da discriminação está clara, não somente neste episósio, mas em inúmeros outros episódios similares. Nossa postura, sempre será de respeito às autoridades, e segundo Paulo, ela existe para nos corrigir. Vamos continuar exercendo nosso direito constitucional de falar e argumentar, exigindo que todos sejam tratados como iguais perante a lei, sem que o rigor seja diferenciado, dependendo co credo religioso da pessoa, como já foi explicado antes. Quanto ao mais, eu assino embaixo.

Ubirajara Crespo

Um comentário:

  1. É...chegou o tempo dos João Batista se manifestarem,quem "falar demais" arrisca perder a cabeça.
    Óbviu...a lei humana tem uma só mão,um só lado quando se trata do evangelho.Pois o mundo conspira contra a verdade.

    Perdoem a espiritualidade, mas não existe liberdade de expressão, nem igualdade quando se trata de confrontar com a verdade que é a
    palavra.
    Como diz um ditado popular: "A verdade dói."

    Ninguém respeitou a liberdade de expressão de Cristo, e a própria lei o condenou a morte.

    Quanto mais a nós...

    É como se o diabo falasse:
    - Neste mundo sou eu quem dita as regras.

    Corrupção da lei...a lei está corrompida pelo "sistema".

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