A Nova Direção proposta aqui é uma retomada de rumos já tomados pela Igreja. resgatar valores antigos, mas sem perder o contato com a realidade atual. A mensagem de Jesus continuará relevante, mesmo que seque a erva e murche a flor.
Tudo o que vem dele, é permanente.
O amor de Cristo por nós, sua Palavra, suas promessas e sua posição única no topo do universo, continuam sendo as mesmas, aconteça o que acontecer na base. Se for preciso, vamos mudar o rumo e voltar atrás, para bem longe da cauda.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Almas preexistentes

Eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: Graça e paz vos sejam multiplicadas. 1 Pedro 1:2
Muitos creem que a alma é preexistente, ou seja, que já vivemos outras vidas. Esta árvore que não chega a ser genealógica possui varias ramificações que tomam os mais diversos cursos. Quem sabe começamos nossa caminhada como seres unicelulares e, na próxima encarnação seremos multicelulares, de invertebrados para vertebrados, de rastejantes para voadores, Homo Sapiens, etc.
Outros creem que éramos seres humanos, espiritualmente menos evoluídos e a cada encarnação melhorávamos um pouco. Isto não parece lógico, pois estamos a beira da autodestruição, na realidade, o que não seria de esperar de uma raça em constante evolução. Parece mais com decadência.
A Bíblia, por sua vez, ensina que somos pré-existentes e que estivemos presentes no inicio da criação em forma de projeto. Adão, o primeiro da raça, tinha todos desenhados em seu DNA. Naquele tempo éramos uma obra ainda não materializada, mas que existia, em fase de planejamento, na mente e no coração do Pai.
Gosto de pensar em mim como resultado de um planejamento e não de um acontecimento. Sou uma pintura inacabada, que embora já seja grande, ainda não recebeu o toque final. Creio, mesmo, que este toque jamais será dado. Seres eternos tem um começo, mas não tem um fim. Afinal, quem nasce duas vezes, precisa morrer apenas uma vez.
Confesso que não gosto muito de algumas partes do meu corpo, de alguns de meus pensamentos e de vários dos meus sentimentos. Sei, no entanto, que como obra inacabada, devo esperar pelas próximas passadas do pincel. Esperar pelo dia em que o artista chegara na cor e na forma e nas nuances planejadas.
Durante o processo algumas pinceladas precisarão ser mais vigorosas e mais parecerão uma chicotada. Tela dura, ondulada e de segunda qualidade são difíceis de moldar. Mas é isto o que somos. Em outras ocasiões, quando o artista quiser dar uma noção de profundidade, a espátula vai me cutucar. Vai doer, mas valera a pena. 
Jesus disse para uma de suas obras em formação: O que eu faço, não o sabes agora, mas o saberás depois. Na hora do calor, não sabemos como encaixar os acidentes e muito menos as tragédias, mas ele sabe. Pela fé, creio que o artista esta usando a pressão e o aperto necessários para me formar. Sei também que quanto mais endureço, mais forte será a próxima pincelada. Puro reflexo condicionado.  Quando não chego na cor ou no formato correto, ele não desiste de mim, nem me joga no lixo. Aperta mais.
Deus não me ama! Gemem alguns. Deus não atendeu a minha oração! Gritam outros. Ai! Ai! Ai! Murmuramos todos. Reação normal de uma tela que ainda não amaciou. Esta obra só seguira adiante quando as resistências forem totalmente quebradas e quando permitirmos que o Criador nos forme do jeito que ele bem desejar. Por que aconteceu isto? Por qual motivo não fez do jeito que eu pedi? Porque não liberou a verba na hora em que falei? Quanto questionamento inútil. Quanto choro por causa de leites que derramaram. Isto não nos levara a lugar algum.

Chega de dar palpite!

Ubirajara Crespo

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

As Aventuras de Daniel e seus amigos na Babilônia

Daniel 3: O rei Nabucodonosor fez uma estátua de ouro, cuja altura era de sessenta côvados, e a sua largura de seis côvados; levantou-a no campo de Dura, na província de babilônia.
É provável que esta imagem se parecesse muito com Nabucodonosor, pois se tornou um símbolo religioso nacional. Provavelmente a sua confecção visava criar, em todo o reino, uma unidade em torno da religiosidade que ela viesse a inspirar. A lista de participantes formada por sátrapas, prefeitos, governadores, juízes, tesoureiros, magistrados, conselheiros e oficiais das províncias mostrava a importância e a abrangência mundial daquele ato religioso.
 
Os babilônios já estavam acostumados com as religiões impostas por decreto imperial.
Daniel e seus amigos também estavam ali e eram vistos como forasteiros que ocupavam altos postos no governo. Alguns setores e aspirantes aos cargos políticos os viam como invasores alienígenas. A inveja corroia o coração dos nativos que julgavam ser as pessoas certas para aquelas posições, o que os tornava alvos de constantes conspirações.
Dn 3.8: Por isso, no mesmo instante chegaram perto alguns caldeus, e acusaram os judeus.
 
Estes conspiradores sabiam que o quarteto não entraria naquele jogo político/religioso e lhe prepararam uma emboscada na qual certamente cairiam. Daniel foi poupado desta acusação (v.14), talvez porque entre os quatro era o preferido do Rei. Nabucodonosor, por sua vez, se tornara presa da sua soberba e do decreto que havia assinado.
O ambiente era propicio para o golpe, principalmente levando em conta que Palavra de Rei não volta atrás. Visto serem os favoritos da corte, o rei lhes deu uma segunda chance, da qual se aproveitaram, mas apenas para dar um belíssimo testemunho de sua fé em Deus (Vs.17,18).
Fe que foi honrada em meio a um grande desafio e o apreciando a distancia este seu comportamento percebemos o quão tímidos somos, quando se trata de enfrentar a pressão e a intimidação do inimigo. Quantas vezes você cedeu diante de temperaturas mais amenas? No caso deles o botão da que regulava a temperatura da fornalha girou varias vezes em torno do seu eixo.
O desfecho não poderia ser mais apoteótico: Nabucodonosor aplaudiu a desobediência ao seu próprio decreto ao invés de atiçar ainda mais o fogo, reconhecendo publicamente que o Deus dos Hebreus era o maior de todos os deuses (vs.28,29). Foi ele quem compôs uma das mais lindas frases da historia: "Não ha outro Deus que possa livrar como este"!
Posso ouvir um ALELUIA!!!!
Ubirajara Crespo