A Nova Direção proposta aqui é uma retomada de rumos já tomados pela Igreja. resgatar valores antigos, mas sem perder o contato com a realidade atual. A mensagem de Jesus continuará relevante, mesmo que seque a erva e murche a flor.
Tudo o que vem dele, é permanente.
O amor de Cristo por nós, sua Palavra, suas promessas e sua posição única no topo do universo, continuam sendo as mesmas, aconteça o que acontecer na base. Se for preciso, vamos mudar o rumo e voltar atrás, para bem longe da cauda.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Refúgio ou armadilha?

Gênesis 12.10-20: E havia fome naquela terra; e desceu Abrão ao Egito, para peregrinar ali, porquanto a fome era grande na terra. E aconteceu que, chegando ele para entrar no Egito, disse a Sarai, sua mulher: Ora, bem sei que és mulher formosa à vista; E será que, quando os egípcios te virem, dirão: Esta é sua mulher. E matar-me-ão a mim, e a ti te guardarão em vida.
Dize, peço-te, que és minha irmã, para que me vá bem por tua causa, e que viva a minha alma por amor de ti. E aconteceu que, entrando Abrão no Egito, viram os egípcios a mulher, que era mui formosa. E viram-na os príncipes de Faraó, e gabaram-na diante de Faraó; e foi a mulher tomada para a casa de Faraó. Gênesis 12:10-15

O Egito foi um laço para o povo judeu. Um relacionamento que, apesar de começar sempre como um provável refúgio, com o tempo mostrava as garras da morte. Livramentos incríveis como o ocorrido pelas mãos de Moisés ocorreram com alguma frequência.

Satanás tentou destruir a nação de Israel pelo embrião, armando um laço mortal para prender o seu patriarca maior, sua origem. Abrão não resistiu à pressão de mentir. Ele pensou: Uma mulher tão bonita como Sara, será um provável objeto de desejo dos egípcios que procurariam eliminar o único obstáculo para a sua conquista; o marido, mas não o fariam com o irmão. Abrão acabou atirando no próprio pé e gerou uma situação de forte constrangimento, que praticamente transformou um aliado em virtual vingador.

A mentira é um ritual que, mesmo feito sem esse propósito, invoca a paternidade do diabo. A verdade liberta, mas dói e muitos insistem em eliminar a dor, mesmo que com isso sejam eliminados os benefícios que a verdade traz (2Co 4.2).

Pense nisto: Qual foi a última vez que você mentiu para alguém?

Ubirajara Crespo

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

VERSÍCULO DO DIA - TERÇA - Pneumatologia (Espírito Santo)

TEXTO: João 16:6-12: Antes, porque isto vos tenho dito, o vosso coração se encheu de tristeza. Todavia digo-vos a verdade, que vos convém que eu vá; porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, quando eu for, vo-lo enviarei.
E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo. Do pecado, porque não crêem em mim; Da justiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis mais; E do juízo, porque já o príncipe deste mundo está julgado. Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora.

NOTA DE RTODAPÉ: A encarnação é tudo o que precisávamos para saber que o divino e o humano podem conviver harmoniosamente, ao contrario do que ensinavam os agnósticos, o verbo se fez carne e habitou entre nós. Aqueles filósofos ensinavam que o espiritual e o humano eram irreconciliáveis.

Se assim não fosse, o Espírito Santo não poderia vir sobre toda a carne e muito menos consolar como Jesus prometeu em João.
Ali ele prefertiu usar um pronome pessoal, ao invés de usar o neutro (outos ou autós). Referindo-se então ao Espírtito Santo, João o tratou como uma pessoa e não como algo impessoal.
1Corintios 12.7-11: Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil. porque a um pelo Espírito é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência; E a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar

Paulo não se refere ao Espírito como uma força impessoal, uma emanação divina, um combustível. Referindo-se então ao Espírtito Santo, Paulo o trata como uma pessoa e não como algo ou alguma coisa. Seria uma abominação fazê-lo.

Coisas não ensinam, não consolam, não anunciariam o que receberam de Jesus, não exortam, não ensinam, não distribuem dons espírtituais.

Ubirajara Crespo