A Igreja que Jesus fundou no dia de pentecostes não tinha nome, placa, templo, plano de carreira e registro em cartório, mas se reunia e possuía aqueles que hoje chamamos fé pastores, mas na época eram chamados de presbíteros.
Se você se reúne com outros irmãos para estudar a Bíblia, compartilhar, louvar, testemunhar e engrandecer o nome de Jesus, então frequenta uma Igreja. Não é oficialmente reconhecida pela sociedade, mas é a Igreja.
A maior concentração de cristãos do mundo se reúne clandestinamente na China. Estima-se que este grupo tem uma população de mais de 240 milhões de pessoas. O mesmo número da população brasileira.
Não se constrói uma Igreja com tijolo e papelada, mas com gente. Existem outros milhões que se reúnem em prédios oficialmente reconhecido pelo governo. Estes não constituem a maioria dos cristãos chineses, mas não é por isso, que também não pertençam a mesma Igreja.
Não estamos autorizados a fazer novas Igrejas, pois a única Igreja que existe já foi feita. Foi inaugurada no dia de Pentecostes e o máximo que podemos fazer é começar novos grupos de cristãos. Onde se reúnem, não é tão importante quanto o fato de se reunirem. Qualquer tentativa de estabelecer limites entre um grupo e outro é andar na contramão do Espírito Santo. Ele agrega enquanto o diabo desagrada. Ou não sabeis que sois o Templo do Espírito Santo? (1Co3.16).
Quem não consegue discernir (detectar, entender, anuntar) o Corpo, provocou amputação e sangria no Corpo e é réu de juízo.
Em Ef 4.16, lemos que o corpos inteiro é ligado por juntas e medulas, efetuando o seu próprio crescimento em amor.
O Corpo de Cristo é um só, totalmente conectado entre si. Se o amputarmos ele deixa de ser o corpo de Cristo e passa a ser a Tumba de Cristo.
Ubirajara Crespo