A Nova Direção proposta aqui é uma retomada de rumos já tomados pela Igreja. resgatar valores antigos, mas sem perder o contato com a realidade atual. A mensagem de Jesus continuará relevante, mesmo que seque a erva e murche a flor.
Tudo o que vem dele, é permanente.
O amor de Cristo por nós, sua Palavra, suas promessas e sua posição única no topo do universo, continuam sendo as mesmas, aconteça o que acontecer na base. Se for preciso, vamos mudar o rumo e voltar atrás, para bem longe da cauda.
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quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Não basta chorar, é preciso participar.


O DIA EM QUE AS LÁGRIMAS ROLARAM

Hoje chorei pelos haitianos, mas chorei também por mim.


chorei quando perguntei para mim mesmo: De que adianta chorar?

Isto não enche a barriga de ninguém.

Deus, me ajude a fazer algo mais, por fora, do que chorar e tremer por dentro.....

Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram (Romanos 12.15).

Ubirajara Crespo





UMA FRASE INFELIZ DO CÔNSUL DO HAITI NO BRASIL
Com microfone de lapela e aparentemente sem saber que o áudio já estava sendo gravado, Antoine virou-se para um funcionário da representação diplomática e disse: "A desgraça de lá tá sendo uma boa para a gente aqui ficar conhecido (...) Aquele povo africano acho que de tanto mexer com macumba, não sei o que á aquilo (...) O africano em si tem maldição. Todo lugar em que tem africano tá f..."


Após saber que o microfone de lapela estava ligado, o cônsul, já durante a entrevista, segurou um terço nas mãos, e disse estar abalado com o que ocorreu no Haiti. "Esse terço nós usamos pois nos dá uma energia positiva que acalma a pessoa. Como eu estou muito tenso e deprimido com o negócio do Haiti, a gente fica mexendo com vários para se acalmar".  (ESTADÃO)

As necessidades do Haiti, disse o seu embaixador em Brasília, Idalbert Pierre-Jean, são infinitas. Ele se referia, naturalmente, à multiplicidade de formas de socorro internacional para a desesperadora situação de seu povo, depois do terremoto da terça-feira que praticamente pôs abaixo a capital Porto Príncipe, deixando um número ainda indeterminado de vítimas - o presidente haitiano René Préval falou em até 50 mil mortos; o primeiro-ministro Jean-Max Bellerive mencionou o dobro disso. O Brasil perdeu uma figura excepcional, a pediatra e sanitarista Zilda Arns. Mas as necessidades do Haiti eram já infinitas antes da catástrofe: necessidades materiais e todas aquelas que se possam imaginar para dar um semblante de país à colônia francesa que conquistou a sua independência em 1804 - e, desde então, com breves pausas, tem passado por abalos políticos e convulsões sociais que justificam a amarga metáfora de que a sua única instituição consolidada é a da violência. (ESTADÃO)
 
MEU COMENTÁRIO: E olha que ainda tem gente lutando pelo domínio do país. Eu pérgunto, domínio de quê?

Falta água, a gasolina está acabando, o acesso à comida é difícil e os esforços de países do mundo inteiro parecem ser insuficientes para reduzir a crise que afeta o Haiti depois do terremoto de terça-feira. As ruas de Porto Príncipe estão repletas de moradores desabrigados e famintos. As pessoas estão desesperadas e todas têm uma história para contar sobre o momento em que a terra começou a tremer.

Muitos haitianos escavam freneticamente, apenas com as mãos, entre os escombros em busca de parentes e amigos. Falta equipamento pesado para ajudar a retirar as vigas e os blocos de concreto. A estimativa de mortos varia. Alguns falam em pelo menos 30 mil, outros em mais de cem mil. A Cruz Vermelha estima em 40 mil ou 50 mil os mortos. Os corpos estão por todas as partes na capital, envoltos em lençóis ou lonas.

Temendo novos terremotos, os sobreviventes se agrupam em praças. Entre eles há muitas crianças feridas, órfãs ou perdidas. Sem nada para comer, muitos haitianos retiram alimentos entre as ruínas dos mercados que desmoronaram. Aviões com ajuda humanitária começam a chegar, mas a distribuição é lenta. Doações dos EUA e quatro instituições internacionais já somam US$ 500 milhões.

No momento, autoridades brasileiras e da ONU apenas tentam ajudar na busca por possíveis sobreviventes. Os hospitais, afetados pelo terremoto, não conseguem mais receber feridos. Um dos problemas agora é verificar como as pessoas podem ser tratadas. Muitos feridos estão sendo enviados de helicóptero para a vizinha República Dominicana ou estão sendo atendidos no hospital improvisado da base militar brasileira.