“Rm 6.3,4: Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida”.
Esta analogia do batismo com o sepultamento não é uma defesa da forma, mas um incentivo para andarmos de acordo com o seu significado. Estamos no mundo, mas se morremos para ele, não há motivos para manter uma relação vital com o sistema. O batismo é um convite para participar de uma cerimônia fúnebre, onde o defunto sou eu. Neste processo de morte foi cortado o cordão umbilical que nos alimentava de nutrientes fabricados pelos sistemas mundanos: ira, facções, partidarismo, inveja, bebedices, intrigas, glutonaria e idolatria. Um grande açougue. Depois de sepultados e renascidos, nos alimentamos do amor, da paz, da fidelidade, da alegria e da paciência.
Dependendo da sua estrutura molecular, variadas formas de vida se alimentam de material orgânico, químico ou mineral. O tipo de material do qual nos alimentamos denuncia qual é a matéria prima da qual somos feitos: Carne ou espírito.
Quem se habilitar a passar pela cerimônia do batismo deveria ser conscientizado do seu significado. A fórmula litúrgica correta não transforma o coração, mas o sepultamento é que o que realmente vale. O verdadeiro sinal de vida espiritual é a nossa alimentação. Você tem cara para dizer que morreu com Cristo mesmo se alimentando, vividamente, de ressentimentos, lascívia e murmurações?
Lamento informar que, no seu caso, a doutrina e a liturgia corretas, não passam de maquiagem religiosa. Quem sabe você foi enterrado vivo!!??
Um bom desempenho no louvor e um revide depois de agredido no trânsito não é bom. Carne morta não grita.
Saia logo deste açougue antes que vire churrasco.
Um bom desempenho no louvor e um revide depois de agredido no trânsito não é bom. Carne morta não grita.Saia logo deste açougue antes que vire churrasco.
"Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte?"
Ubirajara Crespo