Mais um Bispo deixa a Igreja Renascer. Toda a banda Resgate se desliga da denominação.
Em pleno culto de domingo, o bispo Gê ao lado de Hamilton informou o motivo da saída, segundo ele foi uma “direção de Deus” e que o ex-líder voltará para São Paulo debaixo do chamado do Senhor. Bispo Gê e a igreja os abençoaram e declararam seu amor e gratidão.
Os novos líderes da regional Recife são Bispo Daniel e Pastora Raquel. Pouco falado Daniel e Raquel são líderes de muito respeitado nas igrejas em que passaram, sempre tomam à frente de pequenas regionais e conseguem erguê-las. No último sábado, 5 de junho, Daniel foi recebido pelo Apóstolo Estevam como bispo estadual.
Pelo twitter o apóstolo Estevam Hernandes conversou com um usuário do serviço sobre o caso e as saídas de outros bispos. Entrevistado no Tweeter o líder da Renascer afirma “não dá para entender”. FONTE - GOLPEL +
PROCESSO PÚBLICO CONTRA A RENASCER:
"Justiça Federal decreta indisponibilidade de bens da Fundação Renascer Liminar atinge também os bens pertencentes ao deputado estadual Bispo Bruno, responsável pela Fundação na época dos convênios do projeto Brasil Alfabetizado A juíza Fernanda Souza Hutzler, da 20ª Vara Federal Cível de São Paulo, decretou a indisponibilidade dos bens móveis e imóveis da Fundação Renascer e do deputado estadual José Antonio Bruno, bispo primaz da Igreja Renascer. A liminar atende pedido do Ministério Público Federal em São Paulo (MPF/SP) e da Advocacia Geral da União (AGU) em ação civil pública de improbidade administrativa movida para que a fundação e o bispo sejam condenados a devolver aos cofres públicos, em valores atualizados, R$ 1.923.173,95 recebidos do Governo Federal, em 2003 e 2004, para implementar dois convênios de alfabetização de jovens e adultos do programa Brasil Alfabetizado.
A juíza determinou a expedição de ofícios ao Banco Central do Brasil, ao Detran-SP, à Associação dos Registradores Imobiliários de São Paulo e à Comissão de Valores Mobiliários para que sejam bloqueadas respectivamente contas, cofres e outros ativos financeiros, veículos, imóveis e ações em nome do deputado e da Igreja Renascer até que seja alcançado o valor cuja devolução é pretendida. Foi oficiada também a Secretaria do Tesouro Nacional com ordem para proibir a transferência de recursos da União aos réus.
Na decisão, a juíza afirma que o pedido cautelar do MPF/SP e da AGU deve ser deferido “para que fique assegurado eventual ressarcimento de dano ao erário público, (…) até mesmo porque, neste momento processual não se trata de medida punitiva, mas apenas de medida garantidora de futura e eventual reparação de dano patrimonial”.
O MPF/SP tomou conhecimento da decisão oficialmente na último dia 4 de abril, mas aguardou que as autoridades envolvidas no bloqueio dos bens fossem oficiadas para divulgá-la.
O caso – O MPF/SP, a Controladoria Geral da União e auditores do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação concluíram que a Fundação Renascer, à época presidida pelo bispo José Bruno, não prestou contas adequadamente sobre como gastou os recursos de ambos os convênios para capacitação de alfabetizadores e alfabetização de adultos. Segundo os convênios assumidos, a Fundação Renascer deveria ter alfabetizado 23 mil pessoas.
Na prestação de contas feita ao FNDE pelos réus nenhuma das despesas foi comprovada com notas fiscais. Além disso, a lista de alfabetizadores fornecida pela Fundação não informa dados básicos que permitam checar informações, como CPF, RG, endereço ou, ao menos, o estado onde os educadores prestaram seus serviços.
Quando auditadas as contas relativas aos convênios, o deputado não forneceu as informações solicitadas. Contrariando o disposto nos convênios, a documentação relativa aos projetos de alfabetização não foi arquivada na sede da Fundação Renascer.
Além da devolução dos valores, o bispo Bruno poderá perder o mandado de deputado estadual ou outra função pública que vier a exercer quando o mérito da ação for julgada, além de outras punições previstas no artigo 12 da lei de improbidade, como a proibição de contratar com o poder público.
Marcelo Oliveira
Assessoria de Comunicação
Procuradoria da República no Estado de S. Paulo
Tel: (11) 3269-5068
COMENTÁRIO
Este tipo de igreja se especializou em dar choques emocionais semanais. Induzem comoções, quedas no espírito, unções de riso, e estímulos de fé. A sua mensagem é rasa, e o tema central poderia ser resumido na seguinte frase: VAI QUE DÁ!!!!!!
Seu governo é extremamente centralizador e os recursos financeiros, estão nas mãos do líder. Algumas delas criam mecanismos internos de lavagem de dinheiro. O esquema é simples, mas eficiente. Associações religiosas laranjas orbitam em torno da estrutura central. Algo tipo missões, editoras, livrarias, gravadoras, rádio, TV, Revistas e ongs voltadas para a assistência social. A Igreja investe dinheiro nestas associações que, supostamente, o investem em trabalho religioso. Geralmente o trabalho é feito por voluntários com boas intenções. Mão de obra grátis, movida por ideais nobres.
É bom lembrar que não estou apontando esta ou aquela instituição, falo de maneira genérica, quem quiser que vista a a carapuça. Estou apenas aproveitando o tema para trazer um esclarecimento ao público de um modo geral. Não temos o direito de fazer julgamentos precipitados, mas também não podemos permanecer de olhos fechados.
O amor à obra não é cego. Cega é a paixão, algo que agrada muito ao diabo. Ele não se preocupa muito quando este tipo de fogo é inflado nos corações, mas treme diante de gente que pensa.