Sobre dízimos e ofertas e a identidade da casa do tesouro.
A casa do tesouro, conforme era concebida no Antigo Testamento, não existe mais. Originalmente havia uma só casa, ou seja, o Templo em Jerusalém. Hoje, só na China, por exemplo, estima-se 220 milhões de casas, pois é o número de cristãos dompais. Este grupo cresceu sob o regime comunista que proibia a construção de templos.
A casa de Deus hoje somos nós. A construção deste Templo deve ser o alvo preferencial dos nossos dízimos e ofertas.
O que deixou de existir foi aquela casa do tesouro e não os dízimos que eram trazidos para aquela casa antiga. Estamos construindo o "Templo do Espírito que sois vós" (1Co 3.16).
Jesus aprovou a oferta da pobre e não reprovou a oferta dos ricos, apenas as qualificou com base na intenção e não no volume.
A construção das sinagogas ocorreu durante o exílio na Babilônia, quando o Templo e a nação estavam destruídos.
Obviamente, parte dos recursos arrecadados ali, foram investidos na construção destas sinagogas onde os judeus se reuniam, e Jesus mesmo frequentou algumas delas. Não há sinal de recriminação para estas construções.
O que a Bíblia ensina, é que todo o recurso arrecadado deve ser investido, prioritariamente em vidas, não no pastor, não em qualquer outro tipo de liderança e muito menos em luxo e ostentação.
A realidade atual, no entanto parece revelar, que a maior parte do dinheiro é usada para construir estruturas religiosas e não para manter viva a verdadeira casa de Deus, que somos nós.
Ubirajara Crespo
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