A Nova Direção proposta aqui é uma retomada de rumos já tomados pela Igreja. resgatar valores antigos, mas sem perder o contato com a realidade atual. A mensagem de Jesus continuará relevante, mesmo que seque a erva e murche a flor.
Tudo o que vem dele, é permanente.
O amor de Cristo por nós, sua Palavra, suas promessas e sua posição única no topo do universo, continuam sendo as mesmas, aconteça o que acontecer na base. Se for preciso, vamos mudar o rumo e voltar atrás, para bem longe da cauda.

domingo, 8 de dezembro de 2013

Mandela, o último herói

A revista "Isto É" publicou uma foto de Mandela, como o título de "o ultimo herói". Será que eles acabaram mesmo ou mudaram de perfil?

Mandela aparecia com simplicidade e desfrutou de estadias atrás de grades comuns, por ter defendido causas nobres, e não não me pareceu explorar o tema com o objetivo de obter lucro. 

Fechou a fábrica deste tipo de herói?

Parece que as prancheta destas novas fábricas reestilizaram o "tipo" de boneco a ser consumido pelo grande público. Sua aparência foi enriquecida com a artificialidade do botox, dos procedimentos cirúrgicos, roupas de marca, passagens pelo Supremo Tribunal Federal, enfermidades fabricadas, aposentadorias forçadas, aviões, carros de luxo, salários polpudos, dinheiro na cueca, na Bíblia, cadeiras de rodas voando durante suas espetaculares aparições na TV, aparato de segurança, autógrafos, endividamento de suas instituições religiosas, palacetes na Europa ou Boca Raton e asilo político em outros países após sentença de prisão.

Parece incrível, mas o anti herói também consegue exercer um grande fascínio por parte do público. O componente religioso desta fórmula ajuda, ao invés de exorcizar. Conseguem misturar publicidade pessoal com privacidade. Uma das características deste novo boneco é a sua capacidade de associar, com incrível destreza, o acesso do público durante seus espetáculo ao distanciamento da sua vida privada. O público se contenta com, apertos de mão, abraços, sorrisos plásticos e fotos tiradas à distância de sua vida íntima. Não há palavras, mas bumbuns de fora, sungas e cuecões.

Os anti heróis também sobem nos púlpitos e não se contentam com um público ouvinte cujo número alcance menos do que quatro ou cinco dígitos (9.000, 25.000, 50.000).

São maestros que alcançaram o e status de excelência na regência do grande público e desenvolveram incrível capacidade de causar grandes comoções. Para que insistir na simplicidade do Evangelho se podemos lhe acrescentar ornamentos glamorosos? Se o público se empolga mais com a forma do que com o conteúdo, portanto vamos dar a ele aquilo que gostam. Aprendemos isto com os programas de auditório onde vemos pouca roupa, muitas insinuações, muito rebolado, agito, ritmo e letras sem qualquer sentido.

Se você pensa que não há mais o que inventar, espere mais alguns anos. Só acho que está na hora de pisar no breque, mudar de rumo, fazer todos os retornos necessários e valorizar a essência da Fruta do Evangelho, sem valorizar demais as máquinas que dão o polimento da casca, mas as que ajudam a extrair o suco.

Ubirajara Crespo

Estou sob nova direção! 

E você, para onde vai? 

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