A tendência para a especialização se instala progressivamente nas Igrejas. Já se instalou definitivamente em diversas áreas de saúde, ensino e pesquisa.
Estamos sabendo cada vez mais sobre cada vez menos.
Isto exige um preparo extra para quem escolher determinada especialização.
No que se refere à Igrejas, este preparo nem sempre é exigido com o mesmo rigor. Uma placa na entrada so templo, um anúncio na TV, alguns testemunhos e atividades voltadas especificamente para um público alvo cada vez mais segmentado, já fazem com que o grupo ganhe a fama de especialista na área.
Há Igreja para quase tudo: gays, viciados, artistas, empresários, divorciados, prostitutas, portadores de HIV, etc.
Se esta tendencia se fortalecer, como parece ser o destino destes grupos, logo teremos sub divisões em cada uma destas especialidades.
Isto parece inevitável, em um universo religioso onde não há um órgão regulador, como o CRM (Conselho regional de medicina) e a OAB, por exemplo, que só permitem o exercício da profissão e de suas especialidades depois de satisfazer requisitos específicos da área.
Entre oa religiosos, basta dar na telha, o galinho brilhar em cima de algum monte, um arrepio na coluna vertebral, uma esquentada na orelha esquerda, um estatuto social e um endereço, que já se pode começar.
É Vapt! Vupt!
A coisa toda parece assumir proporções endêmicas e ainda não foi descoberta nenhuma vacina capaz de conter o alastramento deste vírus, o que faz com que isto permaneça, por tempo indeterminado, totalmente fora de controle.
Só nos resta dizer: "Miserigraça e muita paciência" conosco, Senhor, pois apenas um destes componentes não bastaria para afastar de nós a ira do Senhor.
Ubirajara Crespo
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