Dá para conviver com ambientes extremamente corporativistas?
Neste tipo de ambiente, cada uma de suas peças acha que deve proteger a corporação de um tipo ou dois de pessoas que apresentam evidências de daquelas doenças que se acham chamadas para diagnosticar e combater. Confesso, que tenho alguma dificuldade para admitir que o meu diagnóstico pode estar contaminado por preconceitos e impressões pessoais.
Os nossos exorcistas deveriam incluir em seu pacote de serviço a libertação do preconceito, ele prejudica a nosso entendimento. Para um mau entendedor um pingo é preenchido com palavras, palavras são completadas com frases e frases completadas com folhas e mais folhas que se transformam em tese.
Uma idéia pré concebida a respeito de alguém, pode capturar os outros e engrossar mais ainda o caldo encefálico da mente corporativa, principalmente quando os corporativistas mais preconceituosos, semearam o seu banimento. Se a corporação entendeu que deve se defender de você, se cuide, pois passará a ser tratado como uma possível ameaça. Nossa predisposição dispensa a investigação.
No meu caso, o que a minha família, minhas ovelhas e amigos pensam de mim é infinitamente mais importante do que elementos dominados pelo corporativismo estrutural.
Instituições não possuem alma, mas são fortíssimas em robótica. Não se importe tanto com a opinião de robôs programados a pensar do mesmo jeito. Talvez sejam parentes daqueles computadores revoltosos, que no filme "exterminadores foi Futuro", se cobrissem com pele humana.
Já acho agressivo ficar olhando o que as pessoas têm debaixo da roupa, imagina se, ao sermos convidados para ingressar em alguma instituição rigorosa, tivermos de olhar embaixo da pele...
Ubirajara Crespo
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