Sl 8:3,4: Quando contemplo os teus
céus, obra dos teus dedos, e a lua e as estrelas que estabeleceste, que é o
homem, que dele te lembres E o filho do homem, que o visites?
Eterno ou durável: O que é durável para
seres humanos, para Deus não passa de um sopro. Árvores, rios e montanhas já
estavam aqui quando chegamos e provavelmente continuarão quando sairmos, a
menos que se tornem vitimas da nossa extensa ação predadora.
Sl 8:6: Deste-lhe domínio sobre as
obras da tua mão e sob seus pés tudo lhe puseste:
A natureza não é mais mãe ou
nos é que não somos mais filhos? Mãe sofre! Não gostamos de admitir, mas este
relacionamento, que em eras paradisíacas já foi bom, - homem X natureza - anda
meio conturbado. É um tentando engolir o outro. Filhos consumindo os recursos
da mãe, enquanto esta o pune, hora com escassez, hora com excessos. Isto mais
parece um padrão já estabelecido para todos os demais relacionamentos humanos,
inclusive os familiares. Por mais que tentemos esconder, estamos em guerra.
Terrorismo frio, cruel, desumano e covarde.
O manual de instruções prevê deveres, benefícios
e limites para esta relação. Se arrumamos mãe ate para Deus, por que não tentar
incluir na nossa arvore genealógica uma origem tão espetacular? Algo que nos de
estatus e benefícios, mas sem deveres ou obrigações. Assim fazemos com o Pai
Celestial.
O eterno e o passageiro andam juntos, o
que não é percebido pela maioria das pessoas e das coisas. Talvez porque o
material do qual são feitos não é o mesmo, o que dificulta a interatividade. Um
se desgasta, sofre a ação do tempo, possui limites determinados pelo espaço,
enquanto o outro não possui outros limites a não ser os auto impostos: Deus limita
a si mesmo pelo amor, pela misericordia, por princípios e alvos. O homem, por
sua vez, ultrapassa os limites quanto é movido pela ambição, pelo ódio, pela vingança
e pelo dinheiro.
Ubirajara Crespo
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