A Nova Direção proposta aqui é uma retomada de rumos já tomados pela Igreja. resgatar valores antigos, mas sem perder o contato com a realidade atual. A mensagem de Jesus continuará relevante, mesmo que seque a erva e murche a flor.
Tudo o que vem dele, é permanente.
O amor de Cristo por nós, sua Palavra, suas promessas e sua posição única no topo do universo, continuam sendo as mesmas, aconteça o que acontecer na base. Se for preciso, vamos mudar o rumo e voltar atrás, para bem longe da cauda.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

A mãe natureza


Sl 8:3,4: Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, e a lua e as estrelas que estabeleceste, que é o homem, que dele te lembres E o filho do homem, que o visites? 

Eterno ou durável: O que é durável para seres humanos, para Deus não passa de um sopro. Árvores, rios e montanhas já estavam aqui quando chegamos e provavelmente continuarão quando sairmos, a menos que se tornem vitimas da nossa extensa ação predadora.

Sl 8:6: Deste-lhe domínio sobre as obras da tua mão e sob seus pés tudo lhe puseste

A natureza não é mais mãe ou nos é que não somos mais filhos? Mãe sofre! Não gostamos de admitir, mas este relacionamento, que em eras paradisíacas já foi bom, - homem X natureza - anda meio conturbado. É um tentando engolir o outro. Filhos consumindo os recursos da mãe, enquanto esta o pune, hora com escassez, hora com excessos. Isto mais parece um padrão já estabelecido para todos os demais relacionamentos humanos, inclusive os familiares. Por mais que tentemos esconder, estamos em guerra. Terrorismo frio, cruel, desumano e covarde.

O manual de instruções prevê deveres, benefícios e limites para esta relação. Se arrumamos mãe ate para Deus, por que não tentar incluir na nossa arvore genealógica uma origem tão espetacular? Algo que nos de estatus e benefícios, mas sem deveres ou obrigações. Assim fazemos com o Pai Celestial.

O eterno e o passageiro andam juntos, o que não é percebido pela maioria das pessoas e das coisas. Talvez porque o material do qual são feitos não é o mesmo, o que dificulta a interatividade. Um se desgasta, sofre a ação do tempo, possui limites determinados pelo espaço, enquanto o outro não possui outros limites a não ser os auto impostos: Deus limita a si mesmo pelo amor, pela misericordia, por princípios e alvos. O homem, por sua vez, ultrapassa os limites quanto é movido pela ambição, pelo ódio, pela vingança e pelo dinheiro.

Ubirajara Crespo


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