A Árvore de Natal pode matar, roubar e destruir?
O que torna uma festa pagã é o modo como os seus participantes a celebram. O paganismo está entranhado na alma de pessoas e não nas festas, nem nos objetos usados ali.
A árvore de Natal, as luzes, e o papel crepom, não tem significado próprio. Um objeto não tem a capacidade de escolher o que ele representa, nós é que escolhemos o que ele vai representar para nós. Somos nós mesmos, que imprimimos valores nas coisas, lugares, roupas e pessoas.
Na Índia, a vaca é sagrada, no Brasil nós assamos a sua carne e comemos. Não pretendo deixar de comer um bom churrasco, só porque em algum lugar a vaca é objeto de culto.
Também não deixarei de enfeitar o meu Natal com uma árvore iluminada, só porque algum dia, em algum lugar, um determinado povo, que nem existe mais, sacrificava pessoas em baixo de árvores enfeitadas. Já vivi quase 70 natais e nunca sacrifiquei ninguém debaixo da minhas árvores. Poderia ser até uma jaqueira, mas escolhi o Pinheiro, porque acho mais bonitinho.
Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas me convém. É o modo como lidamos com tudo o que existe, que faz com que uma prática seja classificada como maligna ou benigna.
Uma pergunta parece não querer se calar: o que uma árvore enfeitada tem a ver com o Natal? Nada, absolutamente nada.
Para mim é apenas um enfeite bonito, que, com o tempo, passou a indicar, que em minha casa nós adoramos Jesus, o Deus Encarnado.
Se alguém aqui, associa a árvore a alguma espécie de festa pagã, é melhor não usá-la. Lá no fundinho de sua alma, poderá ser revivido um demônio já derrotado na Cruz, mas apenas adormecido em você. Não pode bobear para o maligno. Ele é capaz de nos convencer que é um leão, só porque sabe imitar o seu rugido. Ora, se ele é capaz de lhe convencer que é o próprio leão em pessoa, tentará dar ao Natal um significado diferente e esvaziar o sentido da encarnação e tentar fazer com que pareça uma festa anti cristã.
Ele já tentou esvaziar este significado, ao convencer Herodes de que deveria matar o futuro rei de Israel, convencendo-o de que Jesus o usurpador do seu trono que nasceria em Belém da Judéia, deveria ser destruído.
Tranque as portas da sua casa para simulações diabólicas rugindo como se fosse rigor doutrinário pintado com as cores de um colibri.
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