A Nova Direção proposta aqui é uma retomada de rumos já tomados pela Igreja. resgatar valores antigos, mas sem perder o contato com a realidade atual. A mensagem de Jesus continuará relevante, mesmo que seque a erva e murche a flor.
Tudo o que vem dele, é permanente.
O amor de Cristo por nós, sua Palavra, suas promessas e sua posição única no topo do universo, continuam sendo as mesmas, aconteça o que acontecer na base. Se for preciso, vamos mudar o rumo e voltar atrás, para bem longe da cauda.

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Comportamento durante debates públicos

Instruções bíblicas para debates públicos com opositores do Evangelho.

Pv 26.4,5. Não respondas ao tolo segundo a sua estultícia, para que também não te faças semelhante a ele. Responde ao tolo segundo a sua estultícia, para que ele não seja sábio aos seus próprios olhos. 

A resposta só é sábia, quando isenta das motivações geradas no coração do inquiridor. Não descamba para o revide pessoal, humilhante e desabonador, mas revela o quão contaminado estamos pelos mesmos sentimentos, que houve em Cristo. Amor, firmeza e convicção e repreensão não são comportamentos excludentes entre si, antes se complementam.

As duas instruções deste texto bíblico não se contradizem, mas se completam. Uma afirma, que a resposta só é sábia, quando a metodologia usada pelo adversário não provoca uma resposta motivada por baixos instintos latentes em mim. Recebeu quadrado, então devolva redondo.

Não basta ter os argumentos certos, mas as corretas motivações. O cristão não deve procurar impressionar pelo que sabe, mas pelo que é. O cristianismo se propaga em ambiente iluminado pelo amor e não obscurecido por ares de superioridade.

Não cante vitória porque um debatedor bíblico se mostrou mais veemente do que o anti bíblico. A vitoria acontece quando você se mostra descontaminado pelo clima de desrespeito, agressividade, zombaria e exibição gerado pelas trevas que emanam do outro lado.

Durante um debate público a verdadeira luta acontece em nível espiritual e não intelectual, embora não exclua o conhecimento. Deveriam evitar de comparecer a debates, todos aqueles, que não possuem conhecimento e/ou capacidade argumentativa.

Um dos motivos pelos quais deixei de comparecer a debates na TV, foi porque o único fruto, que colhi foi o marketing pessoal. Quase nada a favor da pregação do Evangelho, pois os apresentadores, com raras exceções, usam instrumentos de corte quando percebem, que vamos pregar (estimulam a necessidade de responder a perguntas, que necessitam de resposta imediata, etc).

Analisei a história da Igreja, e percebi, que ela impactou o mundo, quando não havia televisão, internet e mídia impressa, mas havia unidade. A igreja atual, na medida em que se fragmenta, perde a relevância.

Temos necessidades internas precisando, urgentemente, de solução, e gastamos milhões com um instrumento tão caro quanto a mídia. Alcançamos muita gente, mas não aprofundamos compromissos. Ora, o compromisso afasta pessoas. Seguimos estratégias de Marketing e oferecemos quilômetros de vantagens bobas, tudo para manter o povo gastando no nosso balcão, abastecendo na nossa bomba, mas nenhuma das vantagens oferecidas provoca mudanças reais nos clientes deste varejo religioso e nossas bugingangas Gospel, não estão mudando o mundo.


Ubirajara Crespo

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