Lucas 2:12-14; Esta será a prova: vocês encontrarão uma criancinha enrolada em panos e deitada numa manjedoura. No mesmo instante apareceu junto com o anjo uma multidão de outros anjos, como se fosse um exército celestial. Eles cantavam hinos de louvor a Deus, dizendo: — Glória a Deus nas maiores alturas do céu! E paz na terra para as pessoas a quem ele quer bem!
Uma nova de grande alegria foi anunciada contando com recursos de marketing dignos da monarquia, mas o seu endereço era a simplicidade de uma manjedoura.
Quem acenderia um holofote sobre um grupo de humildes pastores, enviaria um exército para lhes fazer continência, anteciparia em milhares de anos a confecção de um GPS em forma de estrela só para guiar um grupo de astrônomos milionários até uma manjedoura situada em local desconhecido e ainda por cima providenciaria o coral mais espetacular que o ouvido humano apurado jamais escutou, mas daria a sua vida só para ouvir alguns daqueles acordes cuja letra falava de um bebezinho desconhecido, envolto em panos e deitado em um singular berço de palha em Belém.
Para que tanto alarido para tão pouco?
O mais surpreendente nisto tudo, é que os pastores foram orientados a procurarem a prova da messianidade daquela criança no pouco e não no muito. Não procurem na maternidade do Einstein, onde houver som de alguma banda, em Suítes presidenciais, nos bancos das limousines, entre executivos, dentro de uma roupa de marca ou nas lojas de brinquedos do Iguatemi, mas onde houver feno, panos velhos, palha, boi, vaca, jeans surrado, chão batido, balido de ovelhas e carroça.
É justamente ali que você encontrará Jesus, ou no máximo onde o muito e o pouco vivem harmoniosamente.
Ele não julgou com usurpação o ser igual a Deus, antes a si mesmo se esvaziou e tomou a forma de servo. Nada de anjos, exércitos angelicais, corais celestiais, brilho intenso e glória.
Ubirajara Crespo
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