Rm 3.9: Que se conclui? Temos nós qualquer vantagem? Não, de forma nenhuma; pois já temos demonstrado que todos, tanto judeus como gregos, estão debaixo do pecado.
Os correligionários de Cristo imaginavam que a salvação era um produto nacional e automaticamente passada a todos os descendentes de Abraão. Alegavam o seguintes: Somos guardiões da Torá, do Templo, receptores das promessas transmitidas pelos profetas e os futuros governantes do planeta.
Estes privilégios lhes subiram à cabeça. É aquele negócio: "se Deus nos dá um dedo, achamos que temos direito também ao braço". Esquecemos de que as misericórdias do Senhor são o motivo pelo qual não fomos consumidos.
Paulo inicia o debate perguntando: "Que se conclui? Temos nós qualquer vantagem?" (Rm 8.9).
Todos os homens estão debaixo do pecado e sofrem as consequências deste. Não importa a nacionalidade, o sobrenome, a herança religiosa e quanto dinheiro aplicou na Bolsa.
"... todos, tanto judeus como gregos, estão debaixo do pecado" (Rm 8.9).
O pecado é uma carga que levamos nas costas desde o momento da nossa concepção. Não nascemos inodoros nem incolores. A cor do pecado é uma herança recebida por todos os filhos de Adão.
Somente nascendo de novo nos tornarmos herdeiro de um novo Pai. Diferentemente do primeiro nascer, o "renascimento" é espiritual, acontece no coração. Na medida em que crescemos nesta nova vida, absorvemos os cheiros e as cores celestiais.
Onde, então, estava a grande vantagem dos judeus? "... aos judeus foram confiados os oráculos de Deus" (Rm 3.2). Quem não foi criado debaixo da orientação da Palavra sai em desvantagem por estar exposto precocemente ao desconhecimento da Vontade de Deus. Quanto mais tempo passamos longe de Deus, mais se aprofunda a construção de tendências más.
Se arrancarmos um mau costume de alguém que não está sob a influência da Palavra, criamos um vácuo interior. Se este vácuo não for preenchido com qualidades divinas o mal será recarregado com uma energia sete vezes maior (Leia Mateus 12).
Como resistir ao mal sem se abrir para o bem?
Se, mesmo depois de convertidos, não fechamos a boca para os quitutes da carne, a alma se transforma em uma sanfona: Esvazia, incha, esvazia de novo, incha novamente, e por ai vai.
Este processo repetido muitas vezes enfraquece os músculos da alma que incham com mais facilidade do que esvaziam.
Quanto mais cedo você começar, melhor. Casa vazia é chamariz de espíritos sem teto.
Ubirajara Crespo
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