Terrorismo religioso é coisa antiga

O RAMADÃ OCORRE NO NONO MÊS DO CALENDÁRIO ISLÂMICO.

Neste período, é um tempo de renovação da fé, da prática mais intensa da caridade, e vivência profunda da fraternidade e dos valores da vida familiar. Neste período pede-se ao crente maior proximidade dos valores sagrados, leitura mais assídua do Alcorão, freqüência à mesquita, correção pessoal e autodomínio.

Hoje é o final do ramadã, neste período o islamita deve jejuar de comida, sexo e violência. 

Uma pergunta: E depois disto está liberado?

Pergunto isto porque o próprio Alcorão mostra Maomé expandido a sua religião matando os que poderiam impedir o seu avanço.

Judeus e cristãos participaram de morticínio, mas os primeiros não conquistaram terra de ninguém, apenas tentavam manter a sua. Evangélicos e católicos também tiveram seus dias de se impor pela forca. Para os evangélicos isto ocorreu em países onde eram religião estatal em países como Alemanha, Noruega, Inglaterra e Dinamarca. Uma historia que não contamos abertamente, pois não há por que se orgulhar dela.

Israel não é um estado expansionista, como não pode ser o cristianismo, que não é um estado, é apenas uma igreja que, segundo a Bíblia, não deve interferir no estado, mas se submeter a ele.

As cruzadas não eram um movimento cristão, pois falavam em nome de um estado que se sobrepunha a outro estado (Roma). Isto contraria o ensinamento de Cristo de dar a Cesar o que é de Cesar e a Deus o que é de Deus.

Jesus ensinou a amar, dar outra face e andar a segunda milha, e a dar de comer ao inimigo faminto. No Reino de Deus as conquistas são feitas por amor e não pela forca.

Ubirajara Crespo