Já ouvi alguns dos mais famosos
lideres de ministérios no Brasil. Um fenômeno que atrai grandes multidões.
O mesmo fenômeno
ocorre na musica popular brasileira.
Entre as
preferidas temos as do tipo "Eu quero tchu, eu quero tcha". Em ambos
os casos, muito agito, luz, efeitos visuais e nenhum conteúdo.
Igreja,
auditório cheio de gente que entra vazia e sai oca. Atrair gente ou
ensinar?
Lembra o que
aprendeu no congresso?
Existem alguns princípios, que não
são aprendidos mediante preparo acadêmico ou pela experiência. Basta ler a
Bíblia. Estes princípios nos mostram quando e como os recursos humanos são
válidos.
Os melhores recursos que dispomos são
de origem sobrenatural e não vem da inventividade humana. Jesus tinha tudo isto
na mão, pois sendo Deus, seus recursos eram infinitos, mas abriu mão de todos
eles.
Ele poderia solicitar jatos de Luz
celestiais, cortinas de fumaça da Glória, anjos subindo e descendo, chuva de
meteoros, tele transportes, levitação, rasantes, invisibilidade e outras coisas
mais que nem a ciência moderna conhece. Mas não o fez.
Preferiu centralizar as suas
atividades na Palavra (conteúdo e não forma). Ele, e não eu ou qualquer
outro, é o nosso maior modelo ministerial.
Cheguei muito perto de alguns dos
maiores líderes evangélicos e fui consultor teológico de alguns deles. Pude
constatar que o seu conhecimento de Marketing era enorme, mas da Palavra, não
sabiam quase nada. Na sua vida pessoal estavam ainda mais longe de viver da
Palavra.
Este conhecimento é essencial, mas
a neurolinguistica, a tecnologia, os recursos pessoais, as técnicas de
manipulação de auditório, a musica espetacular, a voz trêmula, etc., são
secundárias, mesmo quando não ferem princípios bíblicos.
La na frente, nem milagres ou
shows exorcistas podem tomar o lugar de Jesus e da sua Palavra. Para cada
minuto gasto com a preparação do palco e dos efeitos, devemos gastar 3 horas
estudando a Palavra que será pregada.
Esta proporção é apenas de efeito
didático, mas válida para separar o secundário do essencial. O louvor é
necessário, mas não é tão importante quanto a Palavra de Jesus a ser pregada.
Ele, pessoalmente nem sequer o usava como recurso para esquentar o publico e
preparar o ambiente. Simplesmente subia em um barco e começava a falar.
Quando temos o poder de Deus
conosco, nada mais é necessário. Pedro disse que não sairia de perto de Jesus
porque ele tinha palavras de vida eterna e não técnicas de marketing. Hoje
precisamos desta técnica para atrair pessoas porque nos falta poder.
O mesmo Pedro disse a um pedinte
que lhe estendeu a mão solicita: Não tenho prata nem ouro, mas tenho algo mais
profundo a lhe dar: Em nome de Jesus levanta e anda. E ele não fez isto de um palco.
Ubirajara Crespo
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