A Nova Direção proposta aqui é uma retomada de rumos já tomados pela Igreja. resgatar valores antigos, mas sem perder o contato com a realidade atual. A mensagem de Jesus continuará relevante, mesmo que seque a erva e murche a flor.
Tudo o que vem dele, é permanente.
O amor de Cristo por nós, sua Palavra, suas promessas e sua posição única no topo do universo, continuam sendo as mesmas, aconteça o que acontecer na base. Se for preciso, vamos mudar o rumo e voltar atrás, para bem longe da cauda.

sábado, 9 de setembro de 2017

Ligados por amor ou separados pela intolerância? Qual deles prevalecerá?

Os dogmas doutrinários usados para justificar a existência das inúmeras denominações, não passam de falácias nascidas no coração humano. Fruto do nosso desamor, da intolerância e da intransigência. Não podemos transferir para Jesus a responsabilidade das divisões ocorridas na Igreja, dizendo que foi ele quem fez isso.

▶1Co 3.1. E eu, irmãos não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a criancinhas em Cristo. 3. porquanto ainda sois carnais; pois, havendo entre vós inveja e contendas, não sois porventura carnais, e não estais andando segundo os homens?

Há uma só Igreja e ela é Universal, isto é, de alcance universal e não com um rótulo onde Lemos palavras como Universal, Católica, Mundial, Comunidade Cristã, Batista, Assembléia, Presbiteriana. Sou de opinião de que rótulos não identificam o tamanho do cristianismo praticado dentro daquele prédio. Jesus disse que seus seguidores seriam conhecido pelo amor, que é inclusivo e não exclusivo. As separações em denominações diferentes não mostram este tipo de amor. Por este motivo, a fé deve ser pessoal.

Um dia desses fiquei indignado ao passar por uma determinada avenida e ver mais de 15 igrejas usando rótulos diferentes, todas intransferíveis e inajustáveis. As incontáveis placas encabeçam a lista de nossas vergonhas e mostram, que foram provocadas por intolerância e insensibilidade tanto por parte de quem sai quanto de quem fica.

Os motivos alegados não passam de justificativas cujo objetivo é construir uma Cortina de fumaça para esconder os reais motivos da maioria das nossas divisões.

Há um remanescente, sim, muitos deles aprisionados por falta de opções, placas denominacionais ou indenoninacionais. Existem igrejas orgânicas, inorgânicas, institucionais, anti-denominacionais, reformistas, legalistas, independentes, desigrejadas, etc. O cristianismo é vivido no coração e não sob um logotipo. Talvez por isso, ao visitar grupos diferentes eu me sinto tão amado, tão aceito e tão à vontade.

Precisamos entender, que não existe a comunidade cristã 100% perfeita, assim como não existe aquela que é 100% errada. Existem sim, as que amam e as que não amam.

▶Ao ler este artigo, não saia por aí dizendo que defendo tolerância com heresias, aberrações teológicas e comportamentais. Isto é mentira.

Se disser, te pego, te pico e te jogo no penico do capeta.

Ops! Fui mal nessa conclusão. Desculpa aí!

UbiraCrespo

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Quem decide onde Deus vai habitar e de qual lado ele ficará?

“Os filisteus tomaram a arca de Deus e a levaram de Ebenézer a Asdode.”
1Samuel 5:1 

Ebenzer: Até aqui nos ajudou o Senhor. 

Parece que a dureza do coração dos israelitas tornou temporário o apoio de Jeová, fazendo com que ele os ajudasse, só até ali e não a partir dali. Somente Deus tem o direito de decidir a quem ajudar e por quanto tempo. 

Os Filisteus deram um tiro no seu próprio pé, pensando que ao controlar a Arca da Aliança, estariam controlando também, o Deus por ela representado. Não sabiam nada a respeito da transcendência divina. Nenhuma obra de artífice tem o poder de conter Deus. Se há um lugar onde ele sempre desejou morar, é o nosso coração. Na realidade a Arca era batata muito quente, que os filisteus tinham em suas mãos. 

Também, quem mandou se meterem com o Eterno? Agora são eles que fazem uso indevido da Arca, acostumados que estavam a conviverem com ícones representativos da divindade que seguiam, pensaram que poderiam aprisionar Jeová dentro de uma gaiola de ouro e transformá-lo em um colaborador de Dagon. Deus mesmo decidiu mostrar quem iria se prostrar diante de quem. O lugar de Dagon era reverenciá-lo de cara no chão. Quem consegue domar o Leão de Judá? Como alguém poderia convencê-lo a trocar de lado? Uma ilusão apenas momentânea, essa de ter conseguido limitar os poderes de Deus. 

Nota: Naquele momento da história era público e notório, que dias uma guerra entre dois exércitos era considerada uma guerra entre seus deuses. 

Se conhecessem os princípios bíblicos saberiam, que “O Santo de Israel” não participa de lutas onde o pecado é o seu combustível ou o seu povo o abandona (LeitComp Is 59.2). Agora, porém, e os Filisteus afrontavam o próprio Deus Vivo. O Senhor dos Exércitos, era representado pela Arca da Aliança. A sua representação foi usurpada das mãos dos israelitas, mas ele mesmo, nunca foi aprisionado. 

El Shaday não precisa de exércitos humanos para se defender, nem de ninguém para decidir em qual cidade onde ele deve morar. Israel era o único povo a quem foi concedido o direito de portar a Arca, mas jamais recebeu qualquer instrução para usá-la como se fosse um talismã. Deixou isto claro quando os filisteus decidiram acomodá-lo em Asdode. Ali a batata ferveu a ponto de se verem obrigados a devolver a Arca para o povp que Deus escolheu para transportá-lo. 

“Então, enviaram mensageiros, e congregaram a todos os príncipes dos filisteus, e disseram: Devolvei a arca do Deus de Israel, e torne para o seu lugar, para que não mate nem a nós nem ao nosso povo. Porque havia terror de morte em toda a cidade, e a mão de Deus castigara duramente ali.”
1Samuel 5:11 

Senhor Jesus, nos livre das tentativas de te manipular.

Ubirajara Crespo 

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Até que ponto podemos interferir na história?

Deus está no controle geral da história. Este controle, porém só é exercido, quando nossas decisões particulares influenciam o ambiente profético e o resultado final determinado por Deus para o jogo da vida.

Se Deus direcionasse cada uma das nossas decisões, não existiria pecado, pois foi ele quem nos tentou. Sabemos, porém, que Deus a ninguém tenta (Tiago 3) e que o pecado é uma escolha nossa. Afeta nossa vida, a vida daqueles com quem pecamos e contra quem pecamos. Pode mudar o alvo da nossa vida pessoal, da família, da vizinhança e de uma Igreja. Na maioria das vezes, porém, não altera a direção da história, e se alterar, será dentro dos limites aceitáveis por Deus.

A queda de um passarinho é regida por leis da natureza criadas por Deus e que estão ligadas no automático. Faz parte do conjunto de permissões prévias estipuladas por ele. Quando o homem começa a interferir nestas leis naturais, está chegando a hora de uma interferência final e definitiva, como a volta de Cristo. Este acontecimento fará com que o rumo inicial na seja restabelecido.

Podemos escolher se vamos comer a banana com casca ou sem casca, pois isso não altera o resultado final do Armagedom. Isto é decisão nossa.

No entanto, Deus coloca grades capazes de limitar o alcance de nossas escolhas, mas não impede que nossa capacidade de julgar seja exercida. No entanto, Deus interfere, sempre que nossa liberdade de escolha mudar o rumo final da história. Fomos criados à imagem e semelhança de Deus, seres pensantes, com capacidade moral, instruídos pelas leis de Deus e do país no qual vivemos.

O Soberano Senhor não direciona nossas decisões erradas, nem o Diabo faz isso. Ambos apresentam suas opções e nós escolhemos com qual delas vamos ficar. Na maioria das vezes a nossa carne tem nosso voto, lembre-se apenas de que a nossa liberdade não nos isenta da culpa nem das consequências de nossas escolhas erradas.

Ubirajara Crespo