A Nova Direção proposta aqui é uma retomada de rumos já tomados pela Igreja. resgatar valores antigos, mas sem perder o contato com a realidade atual. A mensagem de Jesus continuará relevante, mesmo que seque a erva e murche a flor.
Tudo o que vem dele, é permanente.
O amor de Cristo por nós, sua Palavra, suas promessas e sua posição única no topo do universo, continuam sendo as mesmas, aconteça o que acontecer na base. Se for preciso, vamos mudar o rumo e voltar atrás, para bem longe da cauda.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

ACREDITAR QUANDO NINGUÉM MAIS ACREDITA

ACREDITAR QUANDO NINGUÉM MAIS ACREDITA

Para iniciar este capítulo, quero compartilhar com você a história de um  menino que se tornou referência para aquelas pessoas que, como eu, não acreditam que os obstáculos possam paralisar os sonhos.
Um importante nome na política norte-americana teve todos os motivos para desistir do seu sonho e deixar de ser uma revolução na sua família e no seu país.
Deixa eu lhe perguntar uma coisa, e caso sua resposta seja sim, então você nem precisa continuar lendo este livro, pois ele foi escrito por alguém que acredita que as derrotas servem como incentivo para prosseguir, que as frustrações lhe dão sabedoria e que as montanhas tornam-se como farelos de pedras, porque nenhuma barreira pode ser maior do que um sonho.
Meu irmão, você vai desistir dos seus sonhos agora?
Esse menino simples, filho de lavradores, não tinha nenhum privilégio social, e o que é pior, nascera numa época onde a cor da pele era uma forma de separar o que valia do que não tinha nenhum valor. Motivo mais do que suficiente para não ter sequer o direito de sonhar.
Mas não para aquele menino.
Os fracassos, as frustrações e as perdas, não puderam paralisá-lo. Muito ao contrário! Esses obstáculos serviam como combustível para levar seus sonhos à realidade.
Você sabe qual é a distância entre um sonho e sua realidade?
Talvez você pense: é como a distância entre a terra e a lua.
Só para quem desiste facilmente!
É muito mais perto do que você imagina.
A distância entre o sonho e a realidade limita-se a apenas sete letras: DECISÃO.
Aquele menino decidiu enfrentar todos os obstáculos para realizar seu sonho.
Nenhuma vitória pode ser maior do que a vitória sobre a sua própria realidade.
Saber quem você é, com certeza, é o principal ingrediente para uma vida realizada.
A realidade que aquele menino vivia era de impossibilidades, de discriminação, mas a visão que ele tinha de si mesmo era de um homem que carregava a vontade de vencer nas veias. Seu coração batia de acordo com seus sonhos e ele sabia que se parasse de sonhar, morreria.
Ainda na infância, uma derrota que para uma criança é o que defino como sendo a tradução fidedigna da palavra dor, o faria, talvez questionar até mesmo o por que da sua existência: sua mãe morreu.
Graças a Deus, eu não tive de enfrentar essa barreira na minha vida, mas posso imaginar o que é você perder a base mais sólida da sua vida.
Mas aquele menino não desistiu.
A cada derrota, a cada frustração, ele extraía forças para semear seus sonhos, mesmo que o solo tivesse aparência de espinhos.
Creio que se você murmura diante das consequências adversas da vida, você acaba pondo uma barreira quase que intransponível entre aquilo que você sonha e a realização desse sonho.
E talvez essa fosse a maior, e quem sabe, a única virtude que aquele menino possuía: ele não murmurava.
Entenda: entristecer-se por uma perda, que no plano humano é irreparável, não é o mesmo que ficar lamentando o resto da vida por essa perda. Até porque nossa vida neste plano é passageira.
Que descoberta espantosa!
Não é nenhuma descoberta, mas muito de nós deixamos de conquistar o que é nosso porque simplesmente não nos separamos do cordão que nos une.
Não sei se você sabe, mas o filhote de águia é alimentado até certo período da sua vida, e quando a águia mãe percebe que o seu filhotinho já está pronto para voar sozinho, ela mesma se encarrega de empurrá-lo para fora do ninho.
Radical não é?
Talvez.
Porém, às vezes, precisamos tomar atitudes radicais para conseguir resultados radicais.
Foi o que fez esse jovem menino. Entristeceu-se por um tempo pela perda da mãe, chorou o tempo necessário, mas honrou sua natureza.
Ele sabia que se as quedas obtidas na estrada da sua vida o fizessem desistir, seria conhecido não como um colecionador de derrotas, mas como um derrotado nato.
E enquanto todos pensavam que ele era apenas mais um negro que faria parte de uma estimativa dos que não tinham nenhuma chance, ele resolveu escrever a sua própria história.
Quando você conhece a sua natureza, quando você tem conhecimento do seu DNA, o final da sua história não será outro senão o de um vencedor.
Aquele jovem menino não dava espaço para a tristeza. A cada derrota, a cada queda, a cada frustração, ele tirava um ensino diferente e o principal deles: a escolha.
Depois de colecionar inúmeras derrotas, que não vou contar aqui, orgulho-me em dizer que esse jovem menino fez dessas derrotas os degraus para seu sucesso. E não me envergonho em tê-lo na galeria dos homens que admiro e espelho-me.
E porque não desistiu de seus sonhos, esse menino pobre, filho de lavradores, mas perseverante, entrou para a História nada mais nada menos como o homem que aboliu a escravidão em seu país. E mesmo a morte não pôde atalhar seus sonhos de atravessar suas gerações, porque um sonhador não chegará ao fim da sua vida frustrado, pois seus sonhos durarão por toda a eternidade.
Senhoras e senhores, crianças e jovens, tenho a honra de lhes apresentar um dos maiores sonhadores de todos os tempos,  o 16.º presidente dos Estados Unidos da América, ABRAÃO LINCOLN.
Um homem que não conquistou seu sonho tão logo terminou a contagem dos votos nas urnas, mas lá atrás, quando ainda era uma criança e aprendeu que na vida as derrotas não são âncoras que nos prendem, mas o combustível que nos leva às mais belas estradas. Aprendeu que as frustrações não são motivos para sucumbirmos, mas um alimento que nos mantém fortes nas batalhas e que as perdas não são o ponto final da nossa vida, mas as sementes lançadas nos solos da nossa imaginação que produzirão as árvores onde colheremos o fruto chamado felicidade.
Portanto, insista, em vez de desistir, porque um homem vitorioso não é somente aquele que venceu várias batalhas, mas também aquele que venceu uma batalha várias vezes.

Eduardo Santos, autos do livro "Deus sonha com os teus sonhos"

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Quando a letra luta contra o Espírito...

2Cr 30.1: "Depois disto, Ezequias enviou mensageiros por todo o Israel e Judá; escreveu também cartas a Efraim e a Manassés para que viessem à Casa do SENHOR, em Jerusalém, para celebrarem a Páscoa ao SENHOR, Deus de Israel. Porque o rei tivera conselho com os seus príncipes e com toda a congregação em Jerusalém, para para celebrarem a Páscoa no segundo mês".

Um dos grandes dilemas enfrentados pela Igreja Primitiva foi o apego às tradições, por parte da facção judaica. Para os membros, de origem gentílica, era difícil a adoção de costumes que lhes eram totalmente estranhos. Refiro-me às festas, luas novas, sábados e uma grande quantidade de preceitos judaicos.
Apesar do rigor tradicionalista, algumas ocorrências históricas pontuais, revelam concessões. Estamos diante de uma destas concessões: uma celebração da Páscoa fora do tempo, mas dentro do propósito ao qual se propõe. Neste caso específico, coar mosquitos legais mataria o mover do espírito na nação.

Considerando a importância desta data para os judeus, uma mudança no calendário religioso tão repentina como esta, traz a leve desconfiança de que motivações, propósitos e meios são mais importantes do que formas. De que adiantaria preocopar-se com datas e formas quando motivações e atitudes estão erradas?
Somente depois da purificação do local de culto, que na época era o Templo de Jerusalém, as festividades da páscoa puderam ser observadas. Hoje, o único local de culto aceitável a Deus é o coração, que também necessita ser liberto do lixo comportamental e litúrgico acumulado.

Uma das sujeiras acumuladas no Templo e na vida nacional era o caudilismo. Sua opositoram a pluralidade da liderança, é exalada pelas palavras deste texto. Ezequias divulgou uma decisão tomada por um colegiado formado por nobres e clérigos, visto que a páscoa era uma festa não apenas religiosa, mas também nacional. Israel era um estado teocrático, onde a fé e os interesses nacionais construiriam um dueto que só adimitia cantar em uníssono.
Neste episódio os representantes da monarquia judaica se empenharam grandemente a favor do cumprimento dos decretos divinos. Atuando no mesmo lado, os levitas e sacerdotes ofereciam cobertura espiritual ao governo, enquanto os profetas, atuando acima destas estruturas, mas sem poder de veto, fiscalizavam as suas ações.

"Partiram os correios com as cartas do rei e dos seus príncipes, por todo o Israel e Judá, segundo o mandado do rei, dizendo: Filhos de Israel, voltai-vos ao SENHOR, Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, para que ele se volte para o restante que escapou do poder dos reis da Assíria. Não sejais como vossos pais e como vossos irmãos, que prevaricaram contra o SENHOR, Deus de seus pais, pelo que os entregou à desolação, como estais vendo" (v.6). 
O número de pessoas que afluia ao Templo era maior do que a estrutura montada para o seu atendimento. Havia arrependimento sincero, que não conseguia ser expresso, liturgicamente, por todos. Ezequias, então, resolveu orar, pedindo a Deus, que tratasse a alma do povo conforme suas disposições internas e não apenas pela exteriorização ritualística.
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Com isto, ficou claro, mais uma vez, que os olhos de Deus enxergam além da dramatização litúrgica, Ele  vê o coração, não apenas o cumprimento do script. Esta percepção permaneceu fora do alcance dos judaizantes, que supervalorizavam a limpeza exterior, a letra, mas negligenciavam o que realmente vale, ou seja, a motivação pela qual nossa alma é curada.
Assim como ocorreu com a estrutura sacerdotal daquela época, as instituições eclesiásticas de hoje, com suas estruturas atuais, não conterão o mover do Espírito reservado para os últimos dias. Muita coisa bonita ocorrerá fora destes muros, e poderá ser rejeitada pelos que estão dentro. A visão denominacional estreita a nossa compreenção do mover de Deus. Nos mantém na letra do sistema, mas fora do Mover.

Precisamos de abertura para o que Deus quer nos mostrar, mas só para o que vém dele. Quanto maior a abertura, maior será o espaço que o Espírito Santo terá para manobrar. Estruturas predefinidas criam gargalos, principalmente quando afunilam em uma única pessoa.

"Porque uma multidão do povo, muitos de Efraim, de Manassés, de Issacar e de Zebulom não se tinham purificado e, contudo, comeram a Páscoa, não como está escrito; porém Ezequias orou por eles, dizendo: O SENHOR, que é bom, perdoe a todo aquele   o. Ouviu o SENHOR a Ezequias e sarou a alma do povo (v.19,20).   

Ore assim: Senhor Jesus, alarga o meu entendimento. Permita que eu veja além dos muros da minha vã religiosidade.

Ubirajara Crespo

sábado, 17 de abril de 2010

Caso Evandro - A Verdadeira história de um dos crimes mais brutais do Brasil

Depois de quase 20 anos a verdadeira história é contada.


1 -Conte nos um pouco sobre o Caso Evandro .
O Caso Evandro mostrou para o Brasil, uma realidade que muitos não acreditam ou não querem acreditar. Realmente, seria bem melhor fazer de conta que coisas desse tipo não acontecem. Como poderíamos ficar tranqüilos, se aceitássemos que uma criança pode ser arrancada do seu lar, torturada cruelmente para atender ao pseudo desejo de uma entidade maligna, e depois ser sacrificada num ritual, onde seu sangue e seus órgãos são oferecidos ao satanás. Mas não revelou somente isso. Mostrou também que religiosos podem se prestar a este mal, mostrou também que autoridades que deveriam combater essa abominação, se lançam a defende-los, e que a imprensa pode difamar uma família que já esta sofrendo a pior dor imaginável, e ainda massacra-la com um montão de mentiras e armações, (como o caso do falso Leandro Bossi), tudo objetivando a colocar indivíduos que praticam esta monstruosidade em liberdade. Enfim o Caso Evandro mostrou que o mal não esta apenas onde deveria estar mas também onde não deveria.
2 - Por que escrever um livro contando a Verdadeira Historia do Caso Evandro ?
Porque devido ao enorme poder de penetração dos assassinos, dentro das instituições que conduzem este pais, a verdade acabou sendo sufocada, restando- nos apenas, deixar estes capítulos como registro do que de fato aconteceu.
3-Como uma das testemunhas chaves no processo de acusação dos envolvidos , você sofreu algum tipo de ameaça ou represálias ?
No começo eles quiseram ir para este lado, mas logo os defensores perceberam que para que a estratégia da defesa funcionasse melhor eu não deveria ser molestado.
4 – Depois de quase 20 anos da morte do Evandro Caetano teremos um novo julgamento das acusadas de serem mandantes do crime , o que você espera desse novo julgamento ?
Eu espero que pelo menos a imprensa seja neutra, só isso bastara para que eles sejam condenados.
5-As acusadas buscam passar uma imagem de injustiçadas e vitimas nessa historia , alegando muitas vezes que declararam ser culpadas na época , por terem sido torturadas , o que você pensa disso ?
Quando entrei para a policia civil como detetive, esse foi o primeiro ensinamento que nos passaram. “ Sempre que um réu confessar um crime e depois seus defensores resolverem alegar negativa de autoria, o réu passara a dizer que foi torturado para justificar a culpa assumida anteriormente “ Portanto eles só estão fazendo o que todos fariam.
6-A população na época ficou revoltada com a morte do Evandro ? Fale um pouco sobre isso.
Ficou, porque muitas crianças sumiam naquela época, e todos sabiam que se não participassem cobrando das autoridades, aquilo nunca iria parar, e estrutura para defende-los não faltava, era lutar ou consentir que outras crianças continuassem sumindo.
7-Você acredita que crianças desaparecidas no Brasil podem estar sendo mortas em rituais de magia negra , como o que matou o garoto Evandro ?
Não tenho a menor duvida, embora muitas delas sejam submetidas antes a um procedimento pedófilo.
8-No livro você fala sobre o envolvimento de Valentina de Andrade da seita Lineamento Universal Superior na morte de Leandro Bossi , outro garoto morto em um possível ritual de magia negra . No livro Crimes Satânicos de Léo Montenegro essa mesma pessoa é acusada de envolvimento em outros crimes com praticas de magia negra. Como você relaciona o envolvimento dela com o Caso de Leandro Bossi ?
A seita LUS da Valentina de Andrade era uma dessas seitas, que antes de sacrificar as crianças, as submetia a abusos sexuais, inclusive com emasculações. No caso do Leandro Bossi, ele foi escolhido porque sua mãe era camareira do hotel onde eles se hospedavam, e isso levou a sua escolha e facilitou sua captura.
9-E como vivem os pais do Evandro hoje ?
São sobreviventes, não sei como conseguiram suportar, ainda mais vendo alguns sacerdotes católicos defendendo os assassinos, vendo parte da policia civil do Paraná defendendo os assassinos, vendo a poderosa imprensa do Paraná, defendendo os assassinos, realmente não sei como conseguiram, para as pessoas de bem já não foi fácil, imagine para eles.
10-Que mensagem você gostaria de deixar aos leitores do livro A Verdadeira Historia do Caso Evandro ?
Que não subestimem as informações passadas neste pequeno livro, pois a humanidade dorme ao lado do inimigo. Se soubéssemos desta pratica antes do Evandro sumir, poderíamos te -lo salvado, já que ele foi mantido vivo por dois dias e uma noite antes de ser sacrificado. 
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