A Nova Direção proposta aqui é uma retomada de rumos já tomados pela Igreja. resgatar valores antigos, mas sem perder o contato com a realidade atual. A mensagem de Jesus continuará relevante, mesmo que seque a erva e murche a flor.
Tudo o que vem dele, é permanente.
O amor de Cristo por nós, sua Palavra, suas promessas e sua posição única no topo do universo, continuam sendo as mesmas, aconteça o que acontecer na base. Se for preciso, vamos mudar o rumo e voltar atrás, para bem longe da cauda.
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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

FOGO AMIGO - Mui amigo!!!!!

Duelo entre o apêndice e o coração

 "A uns matareis e crucificareis; a outros açoitareis nas vossas sinagogas e perseguireis de cidade em cidade para que sobre vós recaia todo o sangue justo derramado sobre a terra, desde o sangue do justo Abel até ao sangue de Zacarias, filho de Baraquias, a quem matastes entre o santuário e o altar". 


Para entender melhor este assunto, veja que o cristianismo não era um apêndice, mas o coração do judaísmo. Um corpo que arranca o seu próprio coração, deixa de pulsar, o que não ocorre ao perdermos o apêndice.


Nosso precioso Rabi profetizou o fracasso da religião institucionalizada e instituição de uma das suas marcas registradas: "A perseguição". Esta ocorrerá a despeito de ser dirigida aos servos do Senhorm a quem declaram seguir. "Por isso, heis que eu vos envio profetas, sábios e escribas".


Jesus não apenas assumiu o estigma da perseguição como preveniu seus seguidores de que também o carregariam. "Tenho-vos dito estas coisas para que não vos escandalizeis. Eles vos expulsarão das sinagogas; mas vem a hora em que todo o que vos matar julgará com isso tributar culto a Deus (João 16.2,3). 


Jesus cozinhou no mesmo caldeirão profético o passado, o presente e o futuro de médio e longo prazo. Neste aspécto nada novo, pois a perseguição movida por religiosos é mais velha do que cuspir pra cima.


Logo no seu primeiro discurso durante a festa judaica do Pentecostes, Pedro apontou para os religiosos da época e disse: "...vós o matastes". Justamente ele, que fora avisado de que experimentaria morte semelhante. "... quando, porém, fores velho , estenderás as mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres" (João 21.18).


A cracolândia não é páreo para as ilegalidades ocorridas entre o santuário e o altar. Anote itens como funcionamento sem alvará, extorsão, superfaturamento, profecias falsas, promessas vãs, heresias, guerra de poder, divisões, bugigangas Gospel, turismo pago com dízimo, roubo de direitos autorais, venda de votos, simulações e enriquecimento ilícito. 


Quer mais? A lista é tão grande que transformou a maioria das denominações na apocalíptica "mãe das abominações".


Sei que estou na mira de muita gente por denunciar estas práticas. Quase que diariamente sou abordado por pessoas me intimando a falar sobre adoração, louvor e vitória. 


É tanto que a qualquer momento alguém tentará me convencer de falar sobre a sexualidade do percevejo ou algum outro tipo de tapa olho Gospel. Manter o povo de guarda baixa se tornou um grande negócio.


Quem nos aperta dizendo que não podemos falar publicamente a respeito se faz passar por bonzinho. Estas barbaridades estão na televisão e nos jornais, pra todo mundo ver. Vou fingir que não vejo, que os incrédulos nem notaram e fazer papel de bobo deslumbrado, posição que interessa ao golpista religioso.


Pior do que o fogo inimigo é o fogo amigo, "mui amigo!". Escreve o que vou dizer: A pior perseguição será fomentada pelos falsos cristãos, que já dominam boa parte das denominações. Logo teremos de obedecer a recomendação: "Retirai-vos dela, povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e para não participardes dos seus flagelos". 


Ninguém consegue sobreviver em terreno inimigo.


Ubirajara Crespo

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

SAIBA IDENTIFICAR UM FARISEU

Mt 23.33: Serpentes, raça de víboras! Como escapareis da condenação do inferno? 

Fico cada vez mais intrigado ao ver o enorme esforço de um autêntico fariseu para construir uma cara religiosa e uma aparência de zelo. Já que a única coisa autêntica nele é o fato de ser fariseu. 

O fariseu investe pesado neste projeto coisas como tempo, roupa, argumento e dinheiro? O sujeito consegue jejuar, ofertar, louvar, orar, subir as escadas da Penha de joelhos, rezar 100 Padre Nossos, fazer peregrinações a pé e se autoflagelar, mas não consegue deixar de odiar, perdoar, acabar com a fofoca e de olhar para o trazeiro da vizinha. 

Verniz religioso não mata cupim nem muda a estrutura de uma parede feita de estrume. Lá dentro a caca continua fermentando e fedendo. Esta religiosidade não muda a natureza do coração de uma serpente nem diminui o índice de mortalidade provocado pelo seu veneno. Só derrubando a parede e construindo uma nova. Só nascendo de novo.

O pecado que habita em nós não deve ser domado, nem liturgicamente enfeitado, mas eliminado. A solução de Deus é reconstruir com material totalmente diferente, não reciclado, nem recauchutado. 

Quem nasce da carne é carne, mas quem nasce do Espírito é espírito. Deus não quer ser louvado, adorado e exaltado pela carne, cheirado pelas ventas ou visto por olhos humanos. Foi por isto mesmo que Jesus determinou que ao ser levantado da terra, todos atrairia para a mesma morte.

A crucificação é uma troca de domicílio sem direito a caminhão de mudança e olhar pra trás. Só embarca quem tem passagem só de ida. Exige-se disposição para quebrar pontes, eliminar retornos, sair da carne e viajar no Espírito.  

Ubirajara Crespo


***


sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

RELIGIOSIDADE COM OU SEM REMELEXO?

Investimos tempo, palavras, vestes e dinheiro no verniz das aparências. Este setor gera empregos, movimenta o comércio, alimenta o PIB, fornece enredo para a mídia, oferece enredo para as criações do mundo fashion e constrói ídolos. Adão nem percebeu o que poderia desencadear uma única folha de figueira insuficiente para encobrir seus dotes físicos. 

"Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas, por dentro, estais cheios de hipocrisia e de iniquidade" (Mateus 23.28).

Quem diria que a religiosidade "humana" seria uma das áreas mais afetadas por esta febre? Aqui, como em todo tipo de atividade, tem gente que sabe explorar as aparências, ao nível máximo. Em torno desta atividade já se gastou somas incríveis. Um inventário meticuloso revelaria quanto tijolo, cimento, pedra, farofa, vestimenta, vela, galinha preta, soldados, espadas e homens bombas foram empregados na construção deste patrimônio.

Precisamos reconhecer que tudo isto gerou mudanças no coração de muita gente. Gostaria, no entanto, de dizer que foi na mesma proporção dos gastos, mas tenho a impressão de que não é bem assim.

Na realidade a fábrica de aparências afetou o setor que mais deveria combatê-la. Jesus se rebelou contra isto, e foi morto por causa das articulações dos religiosos que se enriqueciam às custas deste comércio.

Aqui se acredita o seguinte:

1.Não é o que sai da boca que contamina o homem.
2.Não se preocupe com os mosquitos, mas sim com os camelos.
3.Sacrifício quero e não a misericórdia.
4.O homem foi feito para o sábado e não o sábado para o homem.
5.Ações benevolentes devem ser acompanhadas de toques de trombeta.
6.A mão direita precisa saber o que faz a mão esquerda.
7.O olho que faz tropeçar é que é bom, o outro precisa ser cortado.
8.A língua é fogo enriquecedor.
9.Intrigas são aceitáveis se forem motivadas por boas causas.
10.A aparência e o charme são ferramentas de conquista.

Quem é versado na arte da enganação faz urubú passar por colibrí, tamanduá virar elefante e dá nó em pingo dágua. Quem está à toa na vida, paga pra ver a banda passar, pois é pecado ir na balada, no Credicard Hall, na Mangueira e no Canecão. Sobra pra nós a "Madrugada Gospel". Eu estou tentando descobrir a diferença, você já descobriu? Então fala pra mim, vai!. Bom, ouvi dizer que se colocar o nome de Jesus na letra, o rítimo fica santificado.

O mercado apresenta muitas formas de religiosidade, você escolhe se quer com ou sem saculejo, sapateado, baba, suor e lenço. 

Afinal, liturgia é só forma, seja histórica, contemporanea ou futurista. "Me engana que eu gosto!"

domingo, 3 de outubro de 2010

FINALMENTE UM SERIAL KILLER RELIGIOSO:


A religião visa religar espíritos fora de sintonia com o programa de Deus. Se propõe a fazer isto concertando defeitos, redirecionando a antena e trocando peças estragadas.

Onde o ódio ganhou IBOPE, e o ressentimento conquistou aplausos, Jesus mostra o cartão vermelho e coloca em campo o a...mor e o perdão. Tem jogo difícil de assistir, mas a virada precisa acontecer, mesmo que seja na prorrogação.

Bom conteúdo não garante que os papéis sejam desempenhados de forma satisfatória. A letra mesmo sendo bela pode matar. O tom e a melodia das palavras fazem a diferença.

Talvez seja este o motivo pelo qual a Bíblia diz que a letra mata. Tudo depende do jeito, do ambiente e do clima em que é proclamada. O espírito é o que vivifica.Não basta ter a teoria correta, se não for executada da maneira correta. O zelo pode ser transformado em ódio e o amor em obsessão. Foi exatamente neste ponto que os judeus antigos tropeçaram, "os quais não somente mataram o Senhor Jesus e os profetas, como também nos perseguiram" (1Ts 15.16).

Os que foram chamados para antenar o mundo em Deus, prejudicaram solenemente esta ligação. O seu amor virou obsessão e o seu zelo se tornou assassino. "... não agradam a Deus, e são adversários de todos os homens, a ponto de os impedirem de falar aos gentios para que estes sejam salvos" (1Ts 5.16,17).

Fabricaram uma divindade que os transformou em inimigos de Deus, em nome de quem matavam, roubavam e destruíam. A cobra picou a sua religião e a matou. Os fariseus trocavam atitudes por liturgias, enfeitavam suas orações a ponto de transformá-las em rabo de pavão e não sabiam diferenciar mosquitos de camelos.

O sistema montado para gerar vida em abundância, assassinou até mesmo o autor da vida. Nem a bomba de hiroshima causou tanto dano a humanidade. Esta religiosidade Serial Killer encheu todas as medidas e "a ira, de Deus, sobreveio contra eles, definitivamente" (1Ts 2.16).

Se esta palavra pegou você em flagrante, ainda dá tempo para mudar.

Ubirajara Crespo

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

RECEITA RELIGIOSA COSINHANDO EM FOGO MORNO

Fica difícil cozinhar, na mesma panela, ingredientes como maldade, fé, adultério e expectativa messiânica. Talvez fosse este o sinal que esperado por "uma geração má e adúltera pedindo um sinal" (Mt 16.4).

Jesus deixou claro nesta declaração que algumas escolhas são irreconciliáveis.

Não há tarefa mais inútil do que tentar aliviar o peso de perversidades acumuladas por gerações com aparências e compensações religiosas. Obviamente não foi por temer a Deus que estas pessoas solicitaram um sinal da vinda do Messias. 

Não passava de uma maldosa armação embrulhada num pacote enfeitado com confete religioso. A dissimulação é o sujeito que ficou claro nesta frase, apesar da tentativa de ocultá-lo por detrás de vocabulário religioso e zelo dissimulado.

"Aproximando-se os fariseus e os saduceus, tentando-o, pediram-lhe que lhes mostrasse um sinal vindo do céu" (Mt 16.1). 

A atitude daqueles questionadores, não me preocupa tanto quanto as tentativas satânicas de me colocar nesta mesma prisão. Preciso me manter vigilante, e evitar que uma seringa contaminada injete em minha alma uma fórmula composta por palavras certas, liturgias aceitáveis e motivações erradas. É parecer santo sem viver a santidade ou declarar libertação sem arrependimento e mudança de vida.


Jesus reconheceu que o senso de observação apurado dos farizeus era capaz de fazer previsões do tempo de curto prazo. Sensurou-os, porém, por não serem capazes de detectar sinais óbvios do advento do Messias. Sua cegueira espiritual era turbinada pela sua ignorância das Escrituras. Suas brilhantes conclusões adivinham dos sentidos e da razão e não da iluminação. "Chegada a tarde, dizeis: Haverá bom tempo, porque o céu está avermelhado" (Mt 16.2).




A percepção da aproximação de alterações climáticas no mundo espiritual é um dom dado a todos, não apenas ao big boss denominacional. É composta por valores subjetivos aliados objetivos. O fator subjetivo funciona como uma luz amarela que acende no interior de quem anda com Deus. Um sinal que alerta da possibilidade de perigo iminente.


O fator objetivo vem do conhecimento das profecias bíblicas contestualizadas a informações vindas do noticiário. Os farizeus estudavam a Bíblia, mas perderam a percepção profética e ficaram insensíveis aos sinais que os tempos conferem. Jesus os confrontava com esta perda de percepção.


"Sabeis, na verdade, discernir o aspecto do céu e não podeis discernir os sinais dos tempos?" (Mt 16.3)


Jesus não perdia tempo montando um circo para assistentes descomprometidos, que até pagariam o ingresso, mas de quem extrairia apenas dinheiro, aplausos e admiração.

Para estes simplesmente dizia: RESPEITÁVEL PÚBLICO: O espetáculo não vai começar! "...nenhum sinal lhe será dado, senão o de Jonas" (Mt 16.1-4).

O sinal de Jonas nos convoca, não apenas para assistir, mas para participar de uma tragédia pessoal, onde se morre para o mundo e se vive para Deus. O escript inclui a cena do crime, destacando a cruz onde nos tornamos cúmplices da morte do "velho homem" e a tumba que engole a carne, assim como Jonas foi engolido por um peixe. Ali perdemos o contato com o mundo e experimentamos a nossa redenção.

Este drama terminará quando a terra vomitar quem a vomitou. O que são três míseros dias de contenção para quem aguarda a glória eterna?

Ubirajara Crespo

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Igreja apostólica Boca de Jacaré

Ezequiel 32.1-3: "Filho do homem, levanta uma lamentação contra Faraó, rei do Egito, e dize-lhe: Foste comparado a um filho de leão entre as nações, mas não passas de um crocodilo nas águas; agitavas as águas, turvando-as com os pés, sujando os rios". 



Tentando ser um leão aos olhos do mundo, O Egito, aos olhos de Deus será transformado a um crocodilo fora de seu habitat. 

Para o crocodilo diz o SENHOR: Estenderei sobre ti a minha rede no meio de muitos povos, que te puxarão para fora (v.3). Fora de seu ambiente natural o crocodilo não provoca a mesma agitação que é capaz de fazer na água. O crocodilo é poderoso, mas apenas no rio. Desta forma, o Egito teve seus limites territoriais demarcados profeticamente.

Deus prometeu às nações, oprimidas por Faraó, colocar em suas mãos a rede na qual o imenso animal prenderá este animal de boca grande. Em terra a sua mobilidade se reduz grandemente, e as aves o usam como se fosse um poleiro. No deserto e nas montanhas, a sua enorme boca, mesmo cheia de grande dentes será de pouca utilidade, visto que tem dificuldade para chegar perto da presa. Isto já ocorreu quando Faraó, ao perseguir Israel, presa vulnerável, viu seus cavalos e cavaleiros serem tragados pelo Mar Vermelho e morrer afogado de boca aberta.

Assim ocorrerá ao anticristo, figura temerária capaz de assimilar sistemas financeiros, bélicos, políticos e religiosos. Ele será exterminado com um simples sopro da boca do Leão.

O mesmo ocorrerá aos sistemas religiosos que, buscando seu fortalecimento, se tornaram insaciáveis fagocitadores. Com o aumento da sua massa corporal são capazes de assimilar simultâneamente diversos grupos menores. Na barriga do crocodilo, onde imaginavam estar protegidos, percebem que foram devorados. 

O sistema digestivo deste réptil os transforma em nutrientes de um sistema religioso cujos tentáculos aumentam rapidamente. Esta malha controla suas presas mediante ameaças veladas e premiações públicas. Também para estes o Leão de Judá abrirá a sua bocarra. 


Ubirajara Crespo

terça-feira, 13 de julho de 2010

MALABARISMO RELIGIOSO

Lucas 23.2: E ali passaram a acusá-lo, dizendo: Encontramos este homem pervertendo a nossa nação, vedando pagar tributo a César e afirmando ser ele o Cristo, o Rei. 

A estrutura religiosa da época considerava Jesus como uma ameaça capaz de desestabilizar a posição dos seus líderes. Para afastá-lo, trataram de montar um pacote de justificativas baseado em supostas declarações feitas por Jesus.

Geralmente este tipo de argumento é composto por verdades, meias verdades e mentiras.

Jesus não vetou o pagamento dos tributos federais, apenas ensinava a dar a César o que era de César e a Deus o que é de Deus. Jesus admitiu sua messsianidade e seu Reino Escatológico (futuro), mas jamais declarou que pretendia tomar o lugar dos governantes locais ou o trono de César, como tentaram insinuar.

Esta argumentação diabólica é fruto da ambição pela manutenção do poder, custe o que custar. Um osso que não estão dispostos a largar. Se você estiver em cargo de liderança, ou sendo cogitado, tome cuidado com o que fala a pessoas, que sem nenhum respeito ao semelhante, e sem compromisso com a verdade, constróem palavras com apenas uma letra e montam frases com apenas uma palavra. Tudo, é claro, sem levar o contexto em consideração.

Este mundo sempre disponibiliza espaço para:

1.Envolvimento com as coisas de Deus por quem está acostumado a usar métodos diabólicos.
2.Falso zelo escondido atrás de interpretações propositadamente distorcidas.
3.Controvérsias temperadas com ódio ou inveja.
4.Vingança, luta pelo poder e ambição.
5.Necessidade de suplantar e de ganhar sempre.
Tudo isto pode ser achado em qualquer tipo de grupo social, até mesmo em comunidades religiosas, jamais na igreja.

Lucas 23.8: "Herodes, vendo a Jesus, sobremaneira se alegrou, pois havia muito queria vê-lo, por ter ouvido falar a seu respeito; esperava também vê-lo fazer algum sinal"

Jesus foi tratado como uma batata quente passada de mão em mão e de pé em pé: De Pilatos para Herodes e de Herodes para Pilatos. Enquanto estava com Herodes, Jesus despertou a sua curiosidade e a esperança da realização de algum espetáculo de mágica religiosa, ou de um sinal.

Jesus se recusava a fazer malabarismos sobrenaturais, pois desejava ardentemente construir um Corpo e não um circo. Ele não fazia o tipo de pregador ansioso por atrair espectadores criando esta sensação. O milho desta arapuca é bonito, sedutor e satisfaz os pagantes.

Uma vez dentro, o milagre se torna um vício sem o qual a fé pessoal definha e morre. A "droga Gospel" cria dependência. Este tipo de viciado avalia a unção pela quantidade de adrenalina que o animador do auditório religioso consegue liberar em seu sangue.

O combustível da verdadeira fé não é o milagre, mas a Palavra. Jesus disse isto a um auditório cuja curiosidade foi despertada durante o milagre da multiplicação dos pães: 

"O espírito é o que vivifica; a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida. À vista disso, muitos dos seus discípulos o abandonaram e já não andavam com ele" (João 6.63,66).

Macaco de auditório pula de bananeira em bananeira procurando o cacho mais vistoso, mas nem sempre o mais nutritivo. Busca pela sensação mais imediata e não pelo pão eterno. 


Discípulos até gostam de sopa de letrinhas para o corpo, mas preferem ficar com Palavras que alimentam a alma.

"Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras da vida eterna" (João 6.68). 

Ubirajara Crespo

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

"171" O GOLPE RELIGIOSO

A ENGENHARIA DO SUBORNO

Alguns golpes são antigos e  muitos deles, como o vender bilhete de loteria premiado, ainda encontram pessoas dispostas a cair. A oportunidade de colocar a mão na bufunfa costuma ser tentadora. Muitos golpes são bem elaborados e, apesar da sua grande abundância, os golpistas ainda conseguem inovar.
A filosofia por detrás do golpe é sempre a possibilidade de ganho inesperado e acima de tudo fácil.
O sucesso da armação depende da arte cênica e da isca usada para atrair a presa e, principalmente, do tamanho do olho grande da vítima. Hoje, podemos afirmar, sem medo de errar, que o palco mais utilizado pelos espertalhões é o auditório religioso.

Tiago 4. 1-4: "De onde procedem guerras e contendas que há entre vós? De onde, senão dos prazeres que militam na vossa carne? Cobiçais e nada tendes; matais, e invejais, e nada podeis obter; viveis a lutar e a fazer guerras. Nada tendes, porque não pedis; pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres".

O sistema que rege a vida no Planeta Terra é formado por interesses de etnias, costumes, filosofias, posições políticas, estatus, ideologias e religiões. Todos disputando territórios que julgam ter o direito de cobiçar. Empresas tentam conquistar fatias cada vez maiores do mercado. Traficantes e milicianos matam pelo controle de pontos de distribuição de drogas. Partidos negociam cargos e costuram alianças. Nações procuram supremacia. Pedintes, lavadores de para brisas e malabaristas lutam por espaço nos faróis.
Todos possuem táticas peculiares para a realização de seus sonhos de conquista. Terroristas, por exemplo, fazem atentados contra compatriotas mirando em nações opressoras, mas distantes e inatingíveis. Um jeito estranho de fazer guerra, mas sempre tem quem goste.
Neste jogo do poder, vale tudo, articulações, ameaças, alianças, assassinatos, panetone gate, mentiras, formação de quadrilha, corrupção, desvios de verbas, dinheiro na cueca e até mesmo na Bíblia. É o "171 evangélico".
Ao nosso redor fervem disputas, verbais, profissionais, sociais, físicas e agressões armadas. O importante é ganhar a discussão, não importa quem sair ferido.
O que está por detrás de tudo isto, senão a vontade de satisfazer uma carne com fome e sede de poder?
A cobiça se esconde por detrás de fachadas cobertas por camadas como aparência de zelo, sobrenatural idade, emocionalismo, voz trêmula, frases populistas, tremeliques e fervor litúrgico. Tudo preparado para angariar adeptos, aumentar a quantia recolhida, alimentar o estrelismo do líder e manter o delírio coletivo.
O delírio coletivo, diga-se de passagem, é um item imprescindível para a construção de massas estimuladas por causas não compreendidas totalmente. Objetivos são expressos por jargões bem montados, mas não mensuráveis. Isto explica a obsessão de grandes pregadores por auditórios que funcionam como batedeiras de pão onde a massa é manipulada até ganhar a forma desejada. Estes pregadores foram formados na padaria.
Você já se viu como um ingrediente involuntário desta massa? Mesmo sem saber exatamente qual o tipo de bolo que sairá dela. Geralmente o resultado final é que os líderes ficam com o recheio e os ouvintes com o chantili.
Como estes corações são conquistados? A cobiça é o ponto de abordagem, o gancho que leva ao nó final do conto da prosperidade, da submissão e da sacolinha, etc.
A nossa cobiça é o nosso "Calcanhar de Aquiles". Oferte mais, para ganhar mais, receber a cura e ganhar a sua casa própria. A triste constatação é que o povo tem a cobertura que merece.
Pessoas libertas de entidades estimulantes de devaneios triunfalistas estão imunizadas contra este tipo de encantamento. Alguns ministérios invocam a ajuda deste demônio, ao invés de expulsá-los de seus cultos.
Uma pergunta, que paira no ar, levanta a possibilidade de inúmeras respostas: Qual é a origem de tantos devaneios religiosos? Ninguém conseguiria ser mais direto do que Tiago ao dizer: "De onde, senão dos prazeres que militam na vossa carne?"
É objetividade demais para uma igreja ansiosa por overdoses de sobrenaturalidade inconsequente. Está aberta a temporada de caça a respostas tolas sobre a origem das nossas disputas. Já foram dadas inúmeras, mas todas jogam a culpa para fora de nós. Vamos enumerar algumas:


1.É demônio.
2.Foram as baforadas do charuto do "caboclo pena brava".
3.É farofa de encruzilhada.
4.Foi o lado sombrio da força.
5.É um sapo enterrado.
6.Pé de coelho.
7.Palavras mágicas
8.Abertura de portais dimensionais.


Pois Tiago simplesmente interrompe esta conversa dizendo que as disputas, as heresias, as guerras, os assassinatos, os assaltos, o tráfico, a disputa pelo poder, a fofoca e o azedume, se alimentam do nosso desejo de prazer. Neste sentido, tem gosto pra tudo. Uns acham a vingança uma delícia, outros se banqueteiam com a falência dos oponentes. Muitos liberam grandes quantidades de adrenalina quando ameaçam, traem, furtam, provocam perdas e desemprego.
Já vi muita gente pedindo a Deus que os ajude a alcançar seus propósitos mais sinistros. Até "homens de Deus" entram nesta fila. 


"...dispersa os meus inimigos; arremessa as tuas flechas e desbarata-os" (Salmo 144). 


Orações visando a queda de oponentes são motivadas pelos mesmos princípios do Vodu, só mudam o nome da entidade invocada. De Exu para Yeshua. Parecidos não é mesmo? Mas será que tudo o que precisamos fazer para invocar a entidade certa, é falar o nome certo? Ou será que precisamos ser movidos pelos motivos e métodos corretos?
Se você quer ter certeza de que a sua oração alcançará os ouvidos certos, não basta dizer aquelas palavras mágicas no final: "Em nome de Jesus, Amém". Antes de fazer um pedido, tenha a certeza de que o seu objetivo prioritário, não é satisfazer instintos baixos como vingança, sexo, domínio, autoridade, dinheiro e posições. 
Quer saber por quê? 

"Pedis e não recebeis porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres" (Tia 4.3).  
Ubirajara Crespo
Recomendo o meu livro Sob Nova direção, que trata de temas como este.
NA EDITORA NAÓS 
www.editoranaos.com.br/loja


E CHEGA DE "171"!!!!!!!

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Sarando a terra com atos proféticos.


PROFETIZANDO DÁ?

2Crônicas 7.14 - se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra.

O pacote da Restauração é composto de posturas litúrgicas e práticas. Não dá para escolher uma destas posturas e postergar as outras. O contrato é unilateral, ou seja, Deus estabelece as condições e nós assinamos em baixo. Ou estamos dentro ou estamos fora.


Aqui estão as cláusulas (Esboçadas do Texto acima):

1. Descobrir sua identidade espiritual (se chama pelo meu nome).

2. Descobrir a si mesmo colocando-se no seu de ido lugar (Se humilhar).

3. Descobrir o poder da oração (orar).

4. Descobrir sua real necessidade (e me buscar).

5. Descobrir como retornar (Se arrepender dos seus maus caminhos).

CONCLUSÃO:

Qual é a garantia de que um ato profético surtirá efeito?

Somente se as declarações, as orações, as petições, as imprecações, as unções e as profecias procederem de quem está comprometido com a liturgia e a prática de princípios bíblicos.

Para estes Deus diz: Eu ouvirei do Céu, perdoarei os seus pecados e sararei a terra.

Se o nosso compromisso for apenas com a liturgia, estaremos apenas com versando com as paredes, com os postes, com os monumentos e com as bananeiras.

Do jeito que o diabo gosta.

Qual é a sua ênfase?

1. Liturgia ( )

2. Prática da justiça ( )

3. As duas opções ( )

É melhor obedecer ou sacrificar?

Por que, apesar dos nossos atos proféticos, do óleo derramado, das marchas, das imprecações e do crescente número de evangélicos em nosso país, tudo continua na mesma direção de sempre?

1. O morro continua dominado pelo tráfico.

2. O presidente faz aliança com Judas e não conosco.

3. A corrupção não tem pé de freio.

4. O analfabetismo não acaba.

5. A gripe suína, a AIDS e outras pestilências nos assolam.

6. Etc., Etc. e Etc.

Você não sabe qual é a resposta ou tem medo dela?

Ubirajara Crespo

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Águas que curam


ÁGUAS QUE CURAM 

CURAS QUE NOS FAZEM MUDAR!


No mesmo dia em que recebi material de um livro para um prefácio recebi também alguém me perguntando: “por que sou ferida de novo? Por que no mesmo lugar? Por que do mesmo jeito?” Perguntas difíceis de serem respondidas. Perguntas que doem muito. Resposta que pouco respondem; depois me vem Elane perguntando em seu livro (que recomendo): “Por que ainda dói?”.

Em Isaias capítulo 55 encontramos um convite a cura: água, pão, fartura, graça, continuidade, presença do Pai, segurança, mudanças, reconhecimento! Contras as lembranças da seca, da fome e das frustrações na alma, o autor nos lembra da chuva que não volta sem que cumpra seu propósito: molhar a terra, regá-la e fazê-la brotar!

O Espírito me mostrou algo lindo: quem já viu a chuva se arrepender na altura do telhado e voltar ao céu? Quem pode fazer parar o ciclo da chuva? Só o Senhor! Também o ciclo da ferida, de ferir-se de novo, só o Senhor pode reter! E ele nos convida a isto – cura!

Temos que aprender a sair do Egito, depois da cura, se fomos feridos no Egito. Se fomos feridos com pedras, precisamos sair do campo de pedras e continuar a caminhar senão seremos de novo feridos. Usando o texto, tenho que repensar como gasto meu dinheiro naquilo que não é pão ou meu trabalho naquilo que não edifica, ou minhas sementes em campos que não produzem, ou minhas emoções no que não agrada a Deus.

A cura em Isaias 55 está condicionada puramente à graça de Deus mas permanecer na paz está relacionada a obedecê-lo. “Os seus pensamentos não são os meus pensamentos, nem os seus caminhos os meus caminhos.” Novos caminhos e novos pensamentos. Não adianta termos acesso às verdades curadoras de Deus se queremos aplicá-la a nossas ilusões e mentiras. A verdadeira cura traz consigo mudanças profundas!

Vão te mostrar que você não é apenas um copo de água, onde uma colher de ácido ou de sal traria um péssimo sabor para sua vida, mas que Deus te vê como um lago em que uma colher de ácido ou de sal (as feridas) não farão mais muita diferença. Receba a cura e se disponha para as mudanças.

Pr. Cleydemir

Meu amigo particular, Pastor da Primeira Igreja Batista de Ipatinga e autor do Livro abaixo


quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Nossa Religiosidade Decadente

DECADENTE GRAÇAS A DEUS

Muito tem sido falado a respeito da invasão satanista na igreja. Conversa vai, conversa vem, um grupo insiste em procurar sinais de que esta invasão é uma realidade. Instituições eclesiásticas de grande peso, se movem muito lentamente, principalmente quando se trata de assuntos voltados para a questão da batalha Espiritual. As pedras, neste sentido, têm se movido com mais eficiência, cumprindo uma ameaça do Senhor de substituir a religiosidade institucional por pedras.

Enquanto efetuávamos nossas profundas análises semânticas sobre o tema da invasão luciferiana, seus agentes se aproveitaram de nossa lentidão e, comendo pelas beiradas, se instalaram de vez. Faltou coragem e sobrou soberba. Coragem para separar o trigo do joio, uma operação arriscada, sem dúvida, mas necessária, desde que a façamos com precisão cirúrgica e estejamos dispostos a correr riscos. É assim que os médicos salvam vidas, agindo, e não pensando. Em uma avaliação rápida da nossa capacidade de reação, saímos perdendo por causa do temor dos riscos e da cura.

A fáuna demoníaca que se instalou nos ramos da mostardeira é incrivelmente variada e impôs costumes bizarros. Começando pelas bugingangas ungidas, passamos pela toalha suada, pelas declarações de prosperidade, pelo enriquecimento ilícito, caminhamos através da lavagem de dinheiro, deparamos com a gravidez indesejada causada pelo clero, recebemos unções penianas e vaginais, encontramos com o demônio da cocada preta, o da espiga de milho, participamos dos rodopios, e da unção da lagraticha, que nos aperta contra paredes. Como se não bastace, achamos demônios escondidos por detrás das bananeiras e aberrações nunca dantes imaginadas.

Somente a nossa soberba eclesiástica poderia nos fazer imaginar que somos invulneráveis a estas tentativas de infiltração. O triunfalismo parece ser a nossa tendência natural. A Igreja já foi sua vítima no passado, quando Constantino se aproveitou dela e infiltrou um sincretismo religioso que quase a destruiu. Depois disto vários tsunames e ventos de doutrinas têm encontrado guarita nos galhos desta mostardeira, que abandonou sua essência original, a de hortaliça e se transformou em uma grande árvore.

Sonhos de grandeza, muitas vezes estimulados por demônios se infiltram através de nossa soberba, nos fazendo delirar com visões de púlpitos dourados e de multidões arrebatadas. Sonhos que caminham na contramão dos projetos simples, mas eficientes gerados na mente da Pedra Fundamental. A grandiosidade nos coloca fora de controle e nos distancia da realidade do povo. Em um auditório não vemos rostos, só vemos números. Nesta simplicidade que a Igreja de Éfeso ganhou a Ásia e na sua soberba a perdeu.

Este tipo de religiosidade está decadente, Graças a Deus. Será que devemos nos esforçar para mentermos vivo um paciente tão moribundo, que ficaria melhor enterrado? Construir o novo usando material antigo? Jogar a nossa história na lata do lixo? Incendiar placas? Declarar Guerra Santa?

Para quê tudo isto. Hoje nem sabemos mais quem somos. Temos algo a apender com nossos erros, mas precisamos tomar providências. É preciso iniciar uma discussão corajosa em torno do assunto, antes que seja tarde demais.


SOB NOVA DIREÇÃO

Quando escrevi o Livro Sob Nova Direção, achei que havia chegado a hora de ajuntar os cacos e construir novamente o Corpo de Cristo. Ninguem quer reconhecer que cochilou diante de um poder mental e espiritual capaz de fazer a mentira parecer verdade e a verdade aparentar mentira. Foi assim que Lúcifer conquistou espaco e influencia em nosso meio.

O sinistro agrega em seu arsenal o instrumento bélico mais perigoso já inventado pela industria de guerra, a invisibilidade. Ele é capaz de abrir fendas existenciais pelas quais penetra nas nossas engrenagens administrativas, mentais, físicas e espirituais. A sociedade cristã, desavisada e soberba, como sempre, desdenhou da sua presenca e poder.

Sua tática de guerra e sutil. A camuflagem sempre foi e será uma eficiente. É vantajoso atacar sem que a sua presenca seja percebida. Quem se esconde em arbustos sombrios vê os que trafegam pelos corredores, estuda os seus hábitos e então pode surpreendê-los com um ataque capaz de minar resistências. Nem sempre quem esta na luz percebe o inimigo escondido em meio as trevas e pode confundi-lo com um aliado.

E assim que o nosso inimigo atua. Hoje vamos denunciá-lo, entendê-lo e procurar táticas de guerra contra ele. Vamos derrota-lo e não tolerá-lo

Finalmente o Corpo será Purificado


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