A Nova Direção proposta aqui é uma retomada de rumos já tomados pela Igreja. resgatar valores antigos, mas sem perder o contato com a realidade atual. A mensagem de Jesus continuará relevante, mesmo que seque a erva e murche a flor.
Tudo o que vem dele, é permanente.
O amor de Cristo por nós, sua Palavra, suas promessas e sua posição única no topo do universo, continuam sendo as mesmas, aconteça o que acontecer na base. Se for preciso, vamos mudar o rumo e voltar atrás, para bem longe da cauda.
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segunda-feira, 14 de junho de 2010

PAIS, APÓSTOLOS E PAIPÓSTOLOS

Ef 6: E vós, senhores, de igual modo procedei para com eles, deixando as ameaças, sabendo que o Senhor, tanto deles como vosso, está nos céus e que para com ele não há acepção de pessoas.


Ameaça é uma característica de quem tem muita munição e pelo menos um alvo onde atirar Estes alvos podem se multiplicar, depende do número de empregados, das regalias oferecidas, do tamanho da estrutura e da necessidade de permanecer no emprego. A ameaça é a arma dos líderes medíocres e incompetentes.

O líder de verdade é um motivador por excelência, e ele mesmo, é um importante fator motivacional. É movido por metas e ideais que consegue transferir para o coração de seus liderados. Sabe formar um time, descobrir capacitações, valorizá-las e distribuí-las onde e quando funcionam mais harmoniosamente na equipe.

Jesus é o modelo a ser seguido pelo patrão que deseja aprender a tratar o empregado. Sendo Deus, não impôs aos seguidores uma relação escravagista, embora possuísse dfireitos e poderes para fazer este tipo de pressão. Preferiu conquistar pelo amor. Conviveu de pés descalços, se expôs, riu, chorou, conversou, expôs necessidades íntimas, se humilhou, lavou os seus pés e participou de festas públicas, familiares e particulares. E tem mais, se naquela época existisse futebol, jogaria, só para mostrar a importância de passar a bola e delegar jogadas.

Ninguém transmite valores subjetivos, metas de vida e comprometimento pessoal, escondendo-se atrás de uma porta fechada. Ninguém pode se considerar a última palavra, porque esta foi reservada para o único que pode mantê-la indefinidamente sob a sua guarda: Jesus!

Se você não consegue ver ninguém acima de você, seu mundo interior está perto de um terrível desastre. É por este motivo que não sou apostólico, pois não quero ser guiado por alguém que tem este tipo de visão a seu respeito. Apostolicidade não é posição hierárquica, é função. Não quero terminar no mesmo buraco para onde este diabólico modelo de liderança está indo. Digo diabólico porque é especialidade do diabo usar de forma distorcida títulos, tarefas e comportamentos divinos.

Vejamos o que a Bíblia diz a respeito.

1.Cuidado com o clone. O uso do titulo certo, pode ser um disfarce para encobrir o conteúdo certo.

Mt 7.15: "Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores".

2.O tôpo da hierarquia divina não é uma pessoa, mas a Igreja local.

Ef 3.10: "...pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torna conhecida, agora, dos principados e potestades nos lugares celestiais".

3.Um grupo e não um indivíduo toma decisões e estabelece rumos.

Atos 13.1,2: Havia na igreja de Antioquia profetas e mestres: Barnabé, Simeão, por sobrenome Níger, Lúcio de Cirene, Manaém, colaço de Herodes, o tetrarca, e Saulo. E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado.

4.A pessoa mais importante é sempre o próximo e nunca eu.

Fl 2.3: Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo.

5.Dinheiro, dons e capacitações são ferramentas de serviço e não de domínio.

Cl 2.18: "Ninguém se faça árbitro contra vós outros, pretextando humildade e culto dos anjos, baseando-se em visões, enfatuado, sem motivo algum, na sua mente carnal"

6.A submissão é horizontal e não vertical, ou seja, de uns para os outros e não dos todos para mim.

Cl 3.16: "Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso coração".

7.Paulo não relacionava os apóstolos como parte do grupo de liderança na Igreja local.

Fl 1.1: "Paulo e Timóteo, servos de Cristo Jesus, a todos os santos em Cristo Jesus, inclusive bispos e diáconos que vivem em Filipos".

Espero que estes texto o conduzam à uma profunda reflexão.

Ubirajara Crespo

quinta-feira, 7 de maio de 2009

arimpeiro ou coveiro de potenciais

INVESTIR NO OUTRO SÓ POR AMOR

É digno de pessoas grandes, tem a ver com entender que o maior dentre nós será aquele que mais serve, assim como fez Jesus.



No cemitério estão enterrados muitos potenciais.

Potenciais podem ser enterrados ou incentivados. 
Mais trágico do que ir para o cemitério, é ver um potencial enterrado em vida, sem que o seu próprio possuidor o descubra. 

Pais, familiares, amigos, cônjuges, líderes, patrões, professores e Igrejas são participantes do futuro daqueles a quem influencia. 

Ciúmes, inveja, medo de ser superado, centralização e a sensação de dono do ministério, são alguns dos maiores inimigos de potenciais

Participe. 

Ubirajara Crespo

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segunda-feira, 6 de abril de 2009

Líder ou dominador?


Lucas 11.27: Ora, aconteceu que, ao dizer Jesus estas palavras, uma mulher, que estava entre a multidão, exclamou e disse-lhe: Bem-aventurada aquela que te concebeu, e os seios que te amamentaram!

As fascinantes palavras que saíram dos lábios do Senhor Jesus provocaram esse tipo de exclamação. Ele sim poderia receber o título de pregador dos pregadores. Reações desse tipo dos Seus ouvintes, porém, provocava uma "contra-reação": Bendito o que ouve e não o que fala. Para bom entendedor, um pingo é letra, pois a admiração é a mais rasa das reações que a mensagem visa a provocar. O objetivo de sua prédica era provocar mudanças comportamentais, e isso dava a quem o ouvia a responsabilidade de efetuá-las. Se tudo o que um pregador consegue tirar de seus ouvintes são suspiros de admiração pela sua técnica oratória, então não conseguiu atingir o seu objetivo maior, que é glorificar a Deus.

Em nossos púlpitos, e dentro de nossas igrejas, nos encantamos com oradores, que vibram ao perceberem esse tipo de reação da parte do público. Sem saber, tanto palestrantes quanto ouvintes deslumbrados participam e incentivam manifestações demoníacas do mais alto grau. Se quiser sair fora dessa, procure no pregador o mesmo tipo de reação que a serpente provocou em Adão e Eva: “Sereis iguais a Deus”. É o que se chama por aí de vaidade oratória. E ainda tem gente cujo foco de suas “batalhas espirituais” se concentra em postes, paredes, monumentos e encruzilhadas. O pastor sobe ao púlpito, mas o lobo o usa como palco [veja mais em 1João 4.2].

Ubirajara crespo